sexta-feira, 30 de maio de 2008

Sim

Você pode tentar
Você pode me amar
Esse pode ser o maior tesouro que possuo

Mas nada mais importa agora.
Desculpa...
Espero que um dia eu possa te recompensar
Eu consiga superar e te entender
Eu consiga te fazer feliz como antigamente

Mas por enquanto, só peço que não se magoe comigo
E que você possa me perdoar...
Porque eu te amo, Bruna, muito

Mas não posso mais me controlar.
Sinto muito, mas é melhor você ficar longe de mim

Olha, o céu está tão lindo...

Pára de chorar.
Agora!
Sério, não aguento mais te ver chorando.
Não aguento mais fingir que está tudo bem, não aguento mais te enganar.
Mas também não aguento mais seus soluços sufocantes, suas lágrimas ardentes, seu sangue escorrendo, então pára de chorar, senão te darei a pior dor de cabeça da sua vida.
Entendeu?
Então por que não parou?
Por que ainda enxerga tudo embaçado?

E por que agora não enxerga mais nada?
E por que seus dedos tremem a tocar as teclas?
Por que tudo isso, sua idiota?

Você é idiota, sim.
Sabe por que está chorando?
Está chorando pro nada!
Está chorando porque você não quer ser alguém
Porque eu odeio você
Porque eu não quero ser você
Porque eu desprezo sua vida

E o pior, porque eu faço isso sem motivo algum
Você só chora por chorar.

Pára com isso, ou então vou começar a não me importar.

Que se foda!

Cansei de me revoltar com o meu desconhecido!
E isso já faz muito tempo, mas eu cansei de me cansar.
Eu tenh0 a vida perfeita, oks?

Meu cabelo é perfeito
Minhas unhas são perfeitas
Meus olhos são perfeitos
Minhas orelhas são perfeitas
Minhas pernas são perfeitas
Minha família é perfeita
Meus amigos são perfeitos
Sei lá, preguiça de pensar, mas até isso é perfeito

Meus sentimentos são uma bosta!
POR QUE?

QUAL É A BOSTA DA EXPLICAÇÃO DESSA VEZ?
Ao sair de uma depressão eu entro em outra?
Eu sou mais uma bipolar (uma bipolar covarde, no caso) no mundo?
Eu corto meus pulsos porque quero chamar a atenção?
Eu choro toda noite porque passo o dia cortando cebolas?
Eu falo que quero me matar pras pessoas tentarem me fazer mudar de idéia?
Eu me visto de preto porque é modinha?
Eu gosto de músicas onde os cantores gritam até estourar suas cordas vocais porque é suave, porque eu não sinto a menor necessidade do meu coração gritar também?
Eu me tranco no quarto porque estou de castigo?
Eu detesto o riso das crianças porque eu sou chata?
Eu odeio a alegria dos populares coloridos da sala porque eu tenho inveja deles?
Eu escrevo tudo isso no meu blog a toa?
Eu vou pular da janela agora só pra sair no jornal amanhã?
E depois ser esquecida novamente? O que iria mudar? Cadê as minhas chances? Onde foram parar as explicações? Os desejos pelas dúvidas? O medo das respostas? A vontade de viver?

Eu não quero mais isso!
Eu quero que a minha felicidade deixe de ser apenas um fingimento, eu quero que ela exista, quero que ela me mostre como aproveitar, que ela tire idéias violentas da minha cabeça, que ela me faça amar, me faça sorrir, me faça como todas as pessoas que eu encontro por aí e...

Eu não aguento mais. Se eu a quero, se eu a procuro, se até sei onde a encontrar... por que ela insiste em ficar correndo? Por que ela gosta de se ver longe de mim toda hora que estou sozinha? Por que eu não posso ser uma das minhas amigas que me dão razão para continuar respirando?

E por que eu não penso em outra coisa?

Nem vou reler isso.
Nem vale a pena.
Nem...
Nem sei que bosta eu escrevi dessa vez, nem quero saber.
Ou talvez....


Deixa pra lá.

Queria não me preocupar

Queria saber se eu quero ou não.
Sei lá... queria ser menos estranha de vez em quando.
Eu olho pra mim... e não sei o que devo pensar.
O passado que eu odeio foi um mal fundamental para eu ser quem eu sou hoje, e assim começa minha história paradoxal.

Eu leio esse parágrafo acima, acho tão inútil e idiota, mas vou deixar assim mesmo.
Nada do que eu escrever algum dia deixará de ser inútil e idiota,
Nada do que eu fizer vai deixar de ser bizarro,
Nenhum penteado que se fixar vai me fazer sentir bonita,
Nenhum elogio que eu receber vai aumentar minha auto estima,
Nenhuma crítica vai me abalar,
Nenhum aviso vai me alertar,
Nenhum abraço vai me consolar,
Nenhum beijo vai me fazer amar,
Nenhuma lágrima vai me preocupar,
Nenhum grito vai me aterrorizar,
Nenhuma dor de garganta vai me impedir de gritar.

Com todas as minhas forças...
E assim deixarei de ser uma escrava do sistema.
E nunca vão conseguir me conformar de novo.

Quero morrer, eu acho =(

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Nobody's gonna change my world

Nobody;

Estranho, frustrante, divertido, sarcástico, irritante, e devastador.
Deve ser a segunda vez que eu sinto isso na minha vida, com a pequena diferença que eu tenho certeza de como vai ser quando passar. E isso meio que estraga tudo, porque eu sei que estou sofrendo pra nada, mas não consigo parar. Haha, divino, não acham?

É como largar as drogas.

Mas enfim...
É. Eu to morrendo de vontade de escrever, sério.
Só não consigo.
Não posso falar nada, na verdade.
Ouvir The Birthday Massacre só torna as minhas sensações mais intensas, sejam elas boas ou ruins. Na verdade, acho que é uma mistura dos dois lados, insuportável. Não consigo parar de ouvir.

Eu não consigo voltar...
Eu quero, mas não dá; como se eu estivesse lutando pra respirar debaixo d'água, é horrível!
Acho que nessa altura do campeonato eu já me afoguei.
Que saco, qual a diferença em ficar dependente da maconha e ficar dependente de alguém?
A maconha nunca vai falar que não gosta de você.
É um amor correspondido, sabe?
Odeio as pessoas que eu amo.

Sei lá, acho que é isso que eu quero falar agora.
._.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Todos estão mortos!

Especialmente a Marcela e a Renata, que jogaram farinha e molho pra salada em mim hoje ¬¬
Só porque não tem aula até o meu aniversário, dia 24.
E pelo que eu fuço em scraps, terão 'próximos capítulos'

Foi engraçado pra elas, pelo menos.
Pra mim até seria, se eu não tivesse que andar o resto do caminho mais branca ainda por causa da farinha e fedendo a vinagre, e quando chegasse em casa ter que lavar minha roupa porque a mamãe se recusou a isso ¬¬

É, foi frustrante.
Horas de tortuta na sala de aula, o Antony, o Matheus, o Frattini, a Marcela, e até mesmo a Amandinha e quem mais quisesse participar ficavam me lembrando do que aconteceria na hora da saída. Pelo menos eu não levei a ovada propriamente dita.

E se não choveu, ainda tem um monte de farinha na cena do crime; na frente do Rancho da Empada e da locadora que ficam do lado do posto de gasolina da Guilherme Dumont Villares.
É, eu fiz outro caminho pra casa esperando escapar delas.
Além de ter que andar mais, feder vinagre, lavar minha roupa, limpar meu material, ter que subir pelo elevador de serviço, elas conseguiram me seguir sem que eu percebesse.

Blé!

domingo, 18 de maio de 2008

Dreaming of screaming

Eu realmente achei que eu fosse ficar depressiva novamente para poder escrever coisas que me surpreendam aqui. Realmente acreditei que eu ficaria chorando por horas no travesseiro, ao invés de só sentir uma leve dor de garganta. Acreditei que eu precisaria do abraço da minha amiga que estava me consolando sem necessidade, que eu não teria cabeça pra ir no colégio amanhã, que minha mente se focalizasse apenas no que eu desiludi.

Mas nada disso aconteceu, para a minha grande surpresa.

Isso pode até ser bom, mas me preocupa. Será que eu perdi todo o romantismo que eu tinha quando eu chorava pelos 'não e sinto muito' que eu recebia? E talvez agora eu simplesmente não faça questão de amar, mas sim de ser amada?

Eu não me entendo mesmo. Até achava que estava começando a me acostumar comigo, quando essa minha reação à resposta dele me surpreende, me faz desacreditar no que eu construí em cinco meses, me faz aceitar tudo tão fácil demais. A ficha já caiu, eu tenho certeza disso. Mas o que está errado? Poutz, ele é legal demais, é perfeito demais, me entendeu quando eu achei que fosse me achar idiota, eu ainda vou gostar dele por três meses, pelo menos eu sei que é esse o tempo que me faz esquecer completamente de um sentimento inconveniente. Eu percebi que eu não queria uma resposta positiva, mas apenas uma resposta. E agora que eu a tenho, me sinto satisfeita e indiferente ao mesmo tempo.

Enfim.
Hoje resolvi conhecer meu condomínio.
Mais precisamente as áreas restritas, onde só podem ser alcançadas pela escada de emergência.
Acabei levando uma maçaneta quebrada de lembrança, com a qual eu abri uma porta que não deveria estar destrancada.
Mas não aguentei entrar e saí dali.

Um dia tomo coragem pra isso =)
kisses ;**

sábado, 17 de maio de 2008

viagem ao paralelo

" Desmotivada, fraca, parcialmente derrotada. As palavras não soavam tão diferente de mil bombas se explodindo nos pensamentos que me deslocam da minha realidade. Cada significado demorava a se juntar e, talvez, a fazer sentido. Meu verdadeiro sentir poderia não estar se resumindo ao chão que eu perdia sob meus pés, mas quando minha mente tomava conhecimento disto. E aquela agonia, insuportável, sufocava meus olhos, impedia-os de me fazer ter a certeza de que aquelas palavras saíam da boca certa. Como se eu precisasse visualizar a cena longe dos meus pensamentos para continuar acreditando no que talvez estivesse acontecendo comigo naquele exato momento. Eu não acreditava, mas não conseguia me provar essa única certeza [..]"

É, coisinha de nada que eu escrevi um tempo atrás
Achei quando tava fuçando meus arquivos ._.
Sei lá, achei tão estranho que resolvi postar :D
Não gostei muito, pra falar a verdade.
Mas fazer o que... :P

Beijos! x**

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Despedida

Eu e a dona Bruh no msn:

"Queijo fede [ vais potar ] diz:
aiai

Queijo fede [ vais potar ] diz:
cansei da net.. vou tomar banho, e depois volto

Queijo fede [ vais potar ] diz:
mas acho q vc jah vai ter ido =\

brn. There's no changing yesterday. diz:
certo certo

brn. There's no changing yesterday. diz:
pode ser que eu já tenha ido

Queijo fede [ vais potar ] diz:
foi oq eu disse

Queijo fede [ vais potar ] diz:
haushaush

brn. There's no changing yesterday. diz:
mas talvez não uahuha

Queijo fede [ vais potar ] diz:
eh!

Queijo fede [ vais potar ] diz:
entao táá

Queijo fede [ vais potar ] diz:
bjoo

Queijo fede [ vais potar ] diz:
boa festa ;D

brn. There's no changing yesterday. diz:
certo certo

Queijo fede [ vais potar ] diz:
pegue mtos gatinhos

brn. There's no changing yesterday. diz:
beijso beijos anna, ahh brigada!!

Queijo fede [ vais potar ] diz:
ou gatinhas

Queijo fede [ vais potar ] diz:
ahsuahsuas

brn. There's no changing yesterday. diz:
huahuahuauha é eu espero ahuauhauh

Queijo fede [ vais potar ] diz:
;DD

brn. There's no changing yesterday. diz:
hauhauua bom banho uhaua

Queijo fede [ vais potar ] diz:
ahsuash valeeu!

Queijo fede [ vais potar ] diz:
:**

brn. There's no changing yesterday. diz:
beijos beijso drugue

Queijo fede [ vais potar ] diz:
[ nossa despedida eh enorme neh ]

brn. There's no changing yesterday. diz:
huauha aham

Queijo fede [ vais potar ] diz:
agora fuuuui

Queijo fede [ vais potar ] diz:
ahsuahs

Queijo fede [ vais potar ] diz:
bjoo

brn. There's no changing yesterday. diz:
uhauha certo!

brn. There's no changing yesterday. diz:
beijoos"


:)

para Marybeth

"[...] Estava quase chegando no fim do corredor, e a porta do banheiro se abriu. De lá saiu uma garota. Provavelmente a mais invejada por todas as outras que já tiveram o certo azar de dar de cara com ela alguma vez. Seus cabelos castanhos, escorridos, pareciam criar a sincronia ensaiada com seus passos e os movimentos sutis que seu corpo fazia quando caminhava em minha direção. Seus olhos escuros brilhavam ao tomar qualquer coisa a sua frente como um ponto fixo jamais abandonado, expressivos como naqueles de comercial de perfume francês. Eu até podia me ver refletida neles. Ela tinha um piercing de argola no lado esquerdo do nariz, como se precisasse de algum acessório para chamar a atenção dos passantes. Seus lábios finos e definitivamente hidratados sorriam uma mistura de simpatia e mistério, prestes a se abrir a qualquer hora para hipnotizar sereias com o som que se libertasse. Não era nem gorda, e nem magra. Tinha o corpo de quem frequenta academias no fim da tarde e vai correr no campo com o namorado galã nas manhãs de sábado. Usava uma blusinha preta que cobria seu umbigo e destacava suas curvas. E, para finalizar, uma básica combinação de calça jeans e coturno.
Eu falei que ela não estava usando nenhum tipo de maquiagem?
Até o momento em que ela não me ultrapassou, eu apenas fiquei lá, admirando invejosamente aquela garota, a tomando como a boneca de porcelana seca pelos desejos das meninas do outro lado da vitrine. Apenas não lancei o costumeiro esteriótipo de que ela deve ser uma piranha metida porque, quando minha mente escrevia essa informação, os olhos dela me fizeram desacreditar em todos os maus adjetivos que se criavam. Era um olhar tão doce e suave, tão inocente e seguro de si, como o de uma princesinha vestida de cor de rosa, sonhando na frente do seu reflexo e segurando uma varinha de plástico.
Quando ela passou por mim, não me virei. Apenas lembrei que precisava ir ao banheiro. Porém, minha mente não se ocupava em outra coisa. Quando saí de lá e fui para a minha poltrona, só me concentrava em encontrar a garota, em descobrir onde estava sentada. Não queria puxar conversa nem nada, apenas... queria olhar pra ela.
É. Sei que é estranho. Mas na hora era o que eu queria. E eu tinha certeza disso.

Nem notei direito que Luan havia voltado para a poltrona do meu lado, e que Brad estava aparentemente brincando de barbie com uma menina de lacinho cor de rosa."

Aí está, Bruna! A parte em que a Camila encontra a Alison no avião =)
Ah, não sei, ainda acho que vou apagar isso, e reescrever como eu fiz com o resto do livro umas três vezes.
Haha!
Kisses ;**

Flórida

Ahh, adoro dias inúteis :)
Vou aproveitá-los para mofar na net.
Mesmo que não tenha ninguém on no msn sempre tem alguma coisa para fazer.
Ouvir Porcelain and the Tramps (?) no Vampirefreaks, checar scraps e comentários novos, escrever aqui, enfim. Só idiotices.

É, essa é a minha vida sim ._.
Eu sou feliz, cala a boca, oks?

Passei a minha manhã inteira preocupada com a prova de química orgânica (que até que foi fácil, mesmo eu não sabendo diferenciar butil de isobutil, e descobrindo a matéria no recreio, mas enfim) e tocando bateria nas costas do Antony. No final, ele apenas esmagou a minha mão quando eu tava cantando a-dona-aranha-subiu-pela-parede-veio-a-chuva-forte-e-a-derrubou, e me ameaçou jogar mais ovos em mim na quarta-feira. Ele é um amor, não acham? :)

Ah, sim. Culpem a Penumbra pelo meu debiomentalismo (?) ._.

Um dia eu ainda escrevo alguma coisa digna de comentários aqui, prometo.
As palavras não gostam muito quando eu começo a brincar com elas, então eu meio que desisto.
E continuo mantendo meus textos só no pensamento.
POR enquanto. Oks?

byMe*

quinta-feira, 15 de maio de 2008

(say something)

Ah, legal.
Fiquei na escola até às 16h, fiquei falando mal de uma ou outra com o Erick até às 16h20, cheguei em casa morta e estressada, e logo depois tive que sair de novo. Comprar roupas, sabe? Adoro. Me tranquiliza ._.
Mas eu pensei que eu ia chegar umas 18h para terminar um trabalho pra entregar amanhã e estudar pra prova, também amanhã, e se eu estivesse disposta ainda daria para assistir House.

Cheguei às 20h39, e quase me explodi.

Comecei logo o trabalho, e ainda estou aqui, às 21h49 (eu sei, o horário que o blog marca é todo errado ¬¬), exatamente na hora em que o Word resolveu travar SÓ PORQUE EU MANDEI COPIAR E COLAR UMA SIMPLES FRASE! :)

Então, aproveitando esses minutinhos até então ilimitados de folga, resolvi atualizar o berego aqui.

Mas não estou estressada, apenas perco minha respiração.
Até que eu prefiro esse novo método que meu corpo criou quando estou prestes a explodir.

Ah, Geórgia, eu ia colocar aqui o capítulo do livro onde a Camila vê a Alison pela primeira vez, mas o meu pc tá desligado (eu to no do meu pai, como sempre), e deu preguiça :p
Fica pra próxima!
Love yaaa, drugue! ;D

Flórida :**

terça-feira, 13 de maio de 2008

Ai, saco!

Sou uma 'gótica de butique ridícula', um porta-jóias arrombado, uma sonhadora deprimente, uma idiota esperançosa, uma vadia desconhecida, uma manipuladora incompetente, uma apaixonada pessimista, uma egocêntrica autodestrutiva.

Eu falhei comigo, muitas vezes. Em nenhuma delas eu pensei em me perdoar, em nenhuma delas eu resolvi esquecer e me amar, e talvez a falha maior esteja no meu não-arrependimento quanto a isso. Sempre leio meus diários, sempre relembro de como eu detestava a minha vida, e sempre faço isso com a mente voltada a me criticar, sempre. Eu devo me odiar mesmo. E sabe, é tão simples, eu conheço os porquês. Eu apenas optei por ignorá-los.

E psicólogos não funcionam comigo.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Porta-jóias

É como eu defino uma pessoa ._.

Sei lá, só mais um post pra passar o tempo.
Não vai mudar a minha vida, e muito menos a sua, então por que continuar escrevendo?

Porque é legal :D

Enfim.
Não consigo pensar em nada, a não ser no meu aniversário chegando.
Hmm.. acho que se eu tivesse criado um blog a uns dois anos atrás você com certeza teria algo bom pra comentar.
Mas como eu percebi desde os dez anos de idade, parece que minhas qualidades, ao invés de melhorarem, elas vão decaíndo.

Exemplos:

.Na quarta série eu era uma excelente atriz. Sério mesmo, eu era. Não só porque todo mundo dizia, não só porque me recomendavam seguir carreira quando eu crescesse, não só porque gente que eu nem conhecia foi me pedir autógrafos depois da peça da escola, mas porque eu acreditava em mim. Talvez nem soubesse o que estava fazendo, mas eu fazia bem feito. E agora tentem me pedir para incorporar personagem ¬¬

.Boliche. A primeira vez que eu fui jogar boliche (foi nesse ano mesmo) eu comecei com um strike logo de cara. Mas pra quê? Pra eu me convencer de que seria fácil? Bem, foi tudo bem cagado no começo mesmo. Porém, no final, a bola cismava em não derrubar pino nenhum, nem sequer tocava neles. ¬¬

.Eu gosto mais dos meus diários antigos do que os atuais.

Entre outras coisas.
Cansei ._.

domingo, 11 de maio de 2008

Maio

Ah, nada como mais um doce post de 11 de maio :)
O terceiro, pra ser mais exata.
E eu achando que iria enjoar fácil fácil disso aqui, incrível!

Adoro maio. Não só por ser o mês do meu aniversário, mas porque ele é tão friozinho e cinza *-*
Minhas roupas mais legais são as de inverno, minha cama fica mais aconchegante com um edredom, as provas trimestrais já se foram, é o mês que mais tem feriados do ano, dia 25 vai ter a parada gay na paulista, hoje é dia das mães, meus sonhos ficam mais legais, minha cabeça se volta para as preocupações mais divertidas (do tipo quantas pessoas cabem em um salão de festas), entre outras vantagens. Ano passado, por exemplo, foi o mês que estreou Piratas do Caribe, se eu não me engano; e a nova temporada de Os Simpsons (é, eu posso ter inventado isso ._.)

Hmm, pelo que eu lembro de cabeça, duas das minhas melhores amigas fazem aniversário em maio (Amanda dia 6 e Mayara dia 13), meu irmão e o Michel fazem dia 27, a mãe da Bruna faz dia 25, pessoas que fizeram teatro comigo fazem também (vi no meu orkut), e o resto ta na minha agenda que não vou pegar agora, porque só tenho dois minutos para terminar esse post.

Eu to estranha hoje.
Como se eu estivesse... feliz, mas magoada ao mesmo tempo.
Com coisas, pessoas, atitudes, essas coisinhas.
Eu to me sentindo meio ruim, mas como se alguma coisa dentro de mim não estivesse nem ligando pra isso, e por isso estou feliz.

Sei lá, é estranho, não quero saber por que.
Meu tempo acabou ._.

Esqueci

Você sabe o que são flufys?
É, imaginei.

Como explicação, segue meu post do fotolog do dia 17 de abril (acho):

"Ótimo.
Graças à Renata, tem um bando de Flufys me seguindo para todo lugar desde hoje cedo.
Seres bonitinhos pequenininhos engraçadinhos e muito, mas MUITO irritantes, que nem aprenderam o meu nome ainda (a única coisa que sabem falar é "Amanda! Amanda!", sua antiga.. ham... dona, eu acho).Hoje de tarde eu não aguentei. Suspendi um no ar, e comecei a gritar 'Amandaaaa!' no ouvido dele. Depois de dois minutos, parei de gritar (é, os vizinhos poderiam desconfiar. Não é nada fabuloso descobrirem que vc tem uma porção de Flufys de estimação).
E sabem como ele reagiu?
Bateu palminhas enquanto balançava as perninhas, rindo da minha cara e repetindo 'de novo! de novo!' em um tom muito mais agudo do que o meu. Logo, muito mais irritante do que o de costume.
E olha só, seus amiguinhos Flufys que estavam no chão começaram a imitá-lo.

Amanhã pego o livro de receitas na casa da Pamella."

É, estes são os Flufys.
A Bruna tem medo deles, e com razão.
Só uma babá de Flufys sabe do que eles são capazes ._.

Muitas pessoas não acreditam que eles existem, apenas os ignoram, como fazem com umonte de coisas que não podem ver nem sentir. Não quer dizer que eles vieram da minha imaginação, tá?

Eu NÃO sou louca! TÁ? >=(

Blablabla

Sabe o que os flufys fazem quando sentem que não são amados?
Bem, eu nunca entendi direito.
Eles deitam na grama e entram em estado vegetativo.
Ah, é o que parece, pelo menos.
Ou então eles deitam na grama e mantêm sua plena consciência sobre tudo, mas dessa vez muito mais acentuada, prontos para avaliarem qualquer coisa que eles resolverem criar.

Eles não se movem, não comem, não piscam, acho que nem respiram, mas vivem, apesar de tudo. Vivem daquele jeito até decidirem que está na hora de voltar e enfrentar os cocozóides da vida. E sim, parece que eles sempre sabem a hora.

Parece maluco, mas é incrível. Eles voltam renovados, descansados, e esquecidos.
Prontos para recomeçar.

Se eu soubesse avaliar o que eles falam pra mim seria muito mais esclarecedor.
Quando eu perguntei pela primeira vez o que significava aquilo, o flufy recém acordado me olhou, mantendo os olhos inocentes arregalados de uma forma curiosa, e fez uma coisa inédita: sorriu pra mim. É, aquele pestinha sorriu pra mim. E depois de alguns minutos virou a cabeça e saiu andando.
E no dia seguinte voltou a fazer as mesmas coisas que fazia antes de entrar em coma (gritar, correr, pular em cima de mim, gargalhar sadicamente, essas coisas de rotina).

Eu poderia captar alguma diferença entre o flufy que ele era antes da coma com o flufy que se tornou agora. Talvez nem seja o mesmo flufy, literalmente. Talvez seja o mesmo, porém mudado completamente. Talvez seja o mesmo e nem mudou, apenas esconde de mim tudo o que sente. É, eu queria saber. Todos os flufys são iguais. Mesmo.

Sugar cube

Se eu fosse meu leitor, com certeza isso seria bem mais fácil.
Ou não.
Ninguém quer saber o que fica perambulando na minha mente, não tem nada de mais.
Talvez tenha exatamente aquilo que você está pensando agora.

"Amo a minha vida, adoro os passarinhos, adoro colher flores no campo, sorria!"

ou

"Esse mundo é uma merda! As pessoas são egocentricas demais, nunca consigo me manifestar da maneira que quero, minha vida se torna uma bosta manipulada, e eu culpo a sociedade pelo meu anti socialismo, sim senhor!"

ou

"Posts revoltados só aumentam a minha decepção e não me levam a nada. Acho idiota a atitude dessas pessoas de ficarem divulgando toda hora sua raiva e ódio. Ainda acredito que eu tenho coisa muito melhor para escrever, é só me concentrar no meu subconsciente..."

ou

"Vou sumir agora. Não quero voltar nunca mais. Blé!"

ou

"QUESEFODATUDOVOUCORTARMEUSPULSOSNABANHEIRAEVOCÊSVÃOSENTIRMINHAFALTA"

ou

"Amo quando as pessoas me abraçam. É tão quentinho e motivador! :)"

ou

"Alguém vai ler isso? Ah, duvido!"

ou

"Que frio adorável!"

ou

"Sempre sinto uma dor anestesiante quando ouço Red Stars. Me faz adorar o que eu acumulei por 16 anos..."

ou

"Vou começar a escrever coisas úteis daqui a pouco"

Sou idiota. Concordem. Não acho isso ruim, eu gosto. Mas só às vezes.
._.

São três da manhã. Meu pai simplesmente iria acabar comigo se me pegasse aqui no pc a essa hora. Mas sabe, adoro viver perigosamente. É mais legal. Assim como eu não tenho medo de dizer que te amo.