Acho que eu nunca gostei tanto de pronunciar um "Cuida da sua vida!" como eu pronuncio mentalmente para certas pessoas, na sua maioria hipócritas, que realmente precisam entender seu significado E SE TOCAR, POMBAS! Acho que eu nunca desisti de entender a causa de certas atitudes mesquinhas e ordinárias de pessoas mesquinhas e ordinárias com a esperança de que elas pudessem evoluir, de que elas pudessem driblar o algo que as torna "problemáticas", e tentar entender seus porquês, tentar não descontar sua raiva interior em pessoas que nada tem a ver com elas, tentar ser felizes mas não pisando nos outros para chegar no topo.
Porque eu também tenho meus problemas. Porque todo mundo tem os seus.
Elas estão cegas, elas querem estar. Elas querem!, achei que isso não fosse possível. O que passa pela cabeça delas, eu não paro de me perguntar... como elas conseguem viver construindo suas mentiras? Elas só sobrevivem por acreditar em suas falsidades. Acreditam estar acima de tudo e de todos, acreditam ser invejadas.
Eu sinto pena delas. Sinto pena delas tentando me fazer acreditar em suas mentiras. É tanta perda de tempo, e elas não se cansam. Volta e meia encontro um novo scrap com as mesmas palavras, o mesmo assunto penoso, o mesmo conteúdo que me dá nojo
"Você me inveja. Quer as coisas que eu possuo. Quer os amigos que me rodeiam. Quer o amor que eu nunca te darei"
Suas palavras nunca tem um ar de reflexão. Parece que foram atiradas ao nada, sem nunca serem lidas antes. A idéia de hipnose nunca passa por mim; é bloqueada na entrada por um sensor que separa informações prestativas de porcaria. Parece bobo e típico de revolta infantil. Mas vou pensar mesmo assim: o que vem de baixo não me atinge. E eu não preciso repetir em voz alta, ou as informar de que eu não quero saber o que elas inventam para tentar me rebaixar. Me sinto sufocada, me sinto mal, mas não do jeito que elas queriam. Só balanço negativamente a cabeça, me pergunto tantas outras coisas. Existem tantas pessoas perdidas que nem elas?
Chegou o dia em que eu parei de demonstrar emoção alguma por elas.
Em que eu ignorei até mesmo as palavras de retorno dos meus amigos. (pra quê retornar?)
É, eu não sou a única que elas enchem o saco. Na verdade, nunca fui.
Elas nos invejam. Querem aquilo que possuímos. Querem a amizade que nutrimos entre nós, essa sim, verdadeira, intensa, que não nos impede de repetir um "Eu te amo!", ao contrário, nos dá vontade de repetí-lo toda hora. Porque, graças a eles, eu consegui saber o que é amar, o que é ser feliz, e como eu preciso deles para viver.
E então elas resolvem implicar com isso.
Me lembro até das palavras...
"Que tal parar de falar que ama alguém sem saber o que é amar?"
Tinha uma cópia disso no orkut de cada um.
E então eu não sei o que me deu. Eu me senti mal. Não sei porque, eu não consegui ignorar aquelas palavras. Ah, eu me senti tão... perseguida, tão pra baixo, tão esmagada, derrotada, pisada...
Por que elas fazem isso?, perguntei pro meu pato de pelúcia. Por que elas nos perseguem? Por que elas acreditam fazer parte da minha vida? Por que tantas outras coisas...
E de repente notei que elas não merecem a minha pena.
Que elas não têm jeito, elas nunca vão conseguir mudar, nunca!
É triste? Sim, claro. Mas de alguma forma eu não consigo me importar.
Adeus, Alice. Vai cuidar da sua vida!
E Taís... nem tenta, garota. Eu posso não saber a sua "versão da história", mas sei muito bem o que você faz pra mim e para os meus amigos, e logo me dou conta de que tudo o que sair da sua boca não vai passar de inutilidades venenosas.
Adeus.