sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Ah...

Minha cabeça está doendo, e tem motivo: o idiota do professor de literatura. Apesar da minha tranquilidade de afirmar que esse aí não dura nem até as férias (apostas anotadas atrás do meu horário escolar, by the way), eu já tenho vontade de que caia uma bomba ou algum estudante psicopata queira atirar em mim na aula dele (pena que eu pareça ser a única estudante psicopata daquela birosca). Hoje eu cheguei ao ponto problemático crucial, fiquei batendo minha cabeça na parede duríssima a fim de apagar (razão pela qual minha cabeça está doendo até agora).
Ainda por cima, descobri que Camões preferiu salvar Os Lusíadas de um navio que estava afundando do que salvar sua antiga atual amante. Mas não se choquem não, ele escreveu um poema pra ela depois que ela morreu afogada. Que romântico.
Por outro lado, hoje teve aula de geografia. Ah, aquele professor gato, gato, gato, gato, que usa cuequinhas brancas *--* -q
Finjam que não leram isso.
Beijos :*

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Remote Control (System)

Só para eu me lembrar da aula de inglês de hoje. Inútil, como sempre, e só deu eu e a Renata tentando descobrir o verdadeiro significado de 'remote'. Que eu ainda não saquei, pra falar a verdade, e acho que nem quero.
Ah, só eu mesma para me impressionar tanto com detalhes. Detalhes, mas exatamente aqueles que nunca são notados. Ou até são, mas ignorados. Coitadinhos, por que as pessoas são tão cruéis com os detalhes? (tosco. eu sei.)
To falando isso por certos motivos especiais. Muitos, na verdade. Só que eu não quero falar, porque é muita coisa, e ninguém se interessaria, e tipo, e daí, são apenas detalhes inúteis.
Senti falta do blog mesmo... como o fotolog está um SACO, vim expressar minha enorme alegria aqui. Ou... melhor não.
UAHSUASUASH eu sei que ia começar a viajar aqui, mas resolvi me poupar.
Vou ouvir Smashing Pumpkins que eu ganho mais.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Oi, diário

É tão mais fácil viver no passado... com todos os problemas que agora não são nada pra mim. Ultimamente tenho tendo tantos momentos nostálgicos, sinto falta de lugares que hoje não são os mesmos, de pessoas que talvez nem lembrem de mim, fico pensando nas coisas que até então não conhecia, e se sentiria falta delas se nunca as conhecesse. Ah... por que meu passado me parece tão fácil, tão simples, agora que eu consegui parar de chorar e entender melhor por que coisas acontecem? (Dã.) Eu deveria preferir o presente, agora que eu tenho meio que a vida que eu sempre sonhei pra mim (os sonhos são sempre melhores também). Mas agora o passado me parece tão aconchegante...
Eu deveria parar de ouvir Secret Garden.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Love myself better than you

Minha felicidade momentânea se resume em uma longa viagem, uma estrada, com muita música, óculos escuros, sol e vento, e a paisagem. Se estiver no banco da frente é melhor. Sem parar em nenhum lugar, sem ouvir ninguém, longe dos gritos e das reclamações, até sentindo falta de uma ou outra pessoa em especial. Até me fez esquecer a mistura de amor e ódio que meu pai sente por mim, e fiquei só com a primeira. Achando que era o que eu vivia todos os dias, me arrependendo de ser uma "filha má", e querendo sorrir quando eu encontrasse com ele.
Pena que as coisas sempre voltam ao normal.
Ao mesmo tempo, meu lado masoquista aproveita cada minuto em que eu me torturo por me sentir trocada por alguém que nem deveria ser alguém. Perco meus amigos na medida em que ela os enfeitiça, não os joga contra mim diretamente, eles se deixam levar. E gostam. E se esquecem.
"Be strong", repito pra mim. Eu devo gostar da maneira com que isso soa, um tom trêmulo que sobrevive por restos de esperança.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Boas expectativas

Não posso confiar, não posso me deixar levar, não posso acreditar, não posso sentir pena, não posso facilitar, não posso, não posso, não posso. Nem posso continuar sentindo isso, amor, decepção, não quero! Acho que, por mais estúpida que eu seja, eu não mereço nada disso. O ano nem começou direito, e eu já sinto aquela vontade de chorar, e chorar, e acabar com tudo, e desistir, e chorar mais e mais, e reclamar da dor, e não suportar a dor, e ter vontade de morrer, e não conseguir morrer, e chorar mais um pouco até secar. Me sinto solitária, não tem ninguém com quem eu queira falar, a não ser a Bruna. Me sinto deslocada de tudo e de todos, na verdade me sinto empurrada pra fora mesmo. Eu olho pra cima, pros lados, não vejo ninguém, eu quero ver alguém, eu quero ver você. Não, não quero ver você. Se eu te ver sorrindo, eu vou sorrir também, vou esquecer que eu preciso te esquecer. Se você me puxar daqui, eu posso fazer renascer o que estou matando dentro de mim, o meu amor por você, eu não quero que ele sobreviva, porque senão eu não sobrevivo; nunca, em toda minha vida, encontrei uma dor maior que esta. Prefiro que você nem olhe pra mim. Prefiro que me deixe aqui, como se eu nunca tivesse feito parte da sua vida. Não vai ser difícil pra você, não vai ser novidade pra mim.
Eu não posso te amar.
Aliás, eu não posso amar ninguém, pelo visto.