quinta-feira, 25 de junho de 2009

Mais uma vez...

Droga. Bom, declaro logo no começo que esse é meio que um post que não precisa ser lido, é um daqueles que servem só como um grande desabafo. Sobre? O de sempre, meu pai. É, aquele que sempre tem razão sobre tudo, aquele que pode se alterar só porque não sabe como resolver seus problemas, aquele que não precisa pedir desculpas por me ofender simplesmente porque tem a liberdade de se alterar quando quiser e ninguém pode reclamar disso, aquele que constrói sua própria fama e diz que são os outros que o julgam mal, que acredita que ninguém tem problemas além dele, e que acha que pode me chingar e brigar comigo na frente de todo mundo sendo que ele nem deveria se intrometer em algo que está entre eu e minha amiga. Pelo menos meus amigos sabem pedir desculpas, sabem reconhecer que estão errados, e eu também sei, portanto o incidente de hoje com a minha amiga está resolvido, porque nós nos desculpamos uma pra outra. O problema é o meu pai. E dessa vez eu nem levantei a voz. Eu pedi calmamente para que ele não tocasse no assunto na frente delas, que havia acontecido algo ruim que eu não tava com cabeça pra comentar naquela hora, mas que depois eu explic... de repente eu me torno a mesma vagabunda de sempre, que sempre fode com a vida dele, que estraga tudo, e em um tom agressivo. Bom, elas chegaram. "Oi, podem sentar, se servir, essa garota aqui tá com essa cara de bunda mas fiquem a vontade, tá?". Sim, ele ficou falando de mim pra elas, duas vezes. E isso nem foi o pior. O pior foi quando começou a brigar comigo na frente delas porque eu sai da sala (sim, eu já tinha acabado de comer, e eu não estava nem um pouco afim de chorar na frente de ninguém). E ainda ficou falando mais ainda de mim pra minha mãe, que chegou na pior hora possível. Foram embora. Eu ia com elas, mas eu mal conseguia respirar. Expliquei o que aconteceu pra minha mãe, ela foi se entender com meu pai, e por incrivel que pareça aquele ignorante ficou repentindo que eu era muito esperta de ter conseguido transferir a culpa pra ele.
Meus olhos estão inchados de tanto chorar, minha mente até que está tranquila agora... sinto como se meu coração estivesse afundado em tanta tristeza, mas ao mesmo tempo está calmo, firme. Não que eu não estivesse me importando, mas como se eu tivesse forças pra aguentar todas essas merdas que, somadas com essa de hoje, destroem minha vida.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Amar não basta. Meu sorriso, minhas palavras, meus pensamentos, nada existe. Tudo apenas... voltou ao normal. Com a pequena diferença que eu tenho um grande refúgio agora. Consigo improvisar minha felicidade me alimentando da alegria alheia; mais precisamente, dos seus sonhos, dos seus sorrisos, das suas palavras... porque tudo o que ele diz parece me fazer sentir bem. Tudo o que ele faz parece ser por mim. E quando ele sorri, quando diz que está animado, ansioso, parece que sou eu quem está animada e ansiosa por algo que, até então, não parecia querer ter importância. Mesmo eu me empolgando é apenas por alguns segundos, logo volto ao meu normal. Mesmo assim eu sei que eu tenho que sorrir, porque eu não quero perder seu sorriso. O que está acontecendo? Por que logo depois de eu ter uma nova razão pra viver eu volto a chorar todas as noites? Por que eu perco a paciência tão fácil novamente? E por que eu quero sofrer? Amar não basta... o que falta para eu ser feliz?