domingo, 28 de dezembro de 2008

Feliz 2009, desocupados

Sou eu ou é o mundo? ._.

Nas férias eu me sinto pior, porque eu tenho tempo para pensar. E isso me faz concluir que eu não sei p*rra nenhuma de nada. Não saberia responder quais os meus planos para 2009, o que eu espero da vida, o que eu quero fazer amanhã. Nem penso mais "eu quero sair", penso "eu deveria querer sair, será que eu quero?". Nem penso mais nos meus amigos, e fico com uma idéia idiota (mas nem tão inaceitável) de que eles estão distantes porque querem me evitar, hoho. Brigo com meus pais como sempre, quer dizer, nenhuma novidade, tudo o que eu vivo nessas férias eu já vivi antes, só que com um impacto que eu nunca senti antes.

Eu só olho pra mim, inclino a cabeça, e tento apreciar a curiosidade com que meus olhos me analisam. Me sinto uma criança, ingênua, querendo descobrir tudo o que já sei, só que com 16 anos a mais de experiência. O que não é muita coisa para umonte de gente, mas só é a minha vida inteira, eu não posso ignorar nada. Eu não quero ignorar nada, modéstia a parte eu acho que já vi e senti muita coisa que muitos deixam passar como meros detalhes; e é esse o meu problema, eu vivo nos detalhes, míseros e únicos, sei lá, eu sou apenas um detalhe na vida de qualquer um.

Apesar disso, sou o meu detalhe favorito :D

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Break the silence

Ah, o natal. Nada mais do que um almoço em família, um presentinho daqui e dali, umas palavras ou outras, e um sutil vazio para me fazer esquecer algum significado. Nada diferente do que algum aniversário, ou reunião, ou o que quer que pareça. Eu não sei o que é natal, nunca soube, todos dizem alguma coisa sobre ele (o natal), mas eu nunca tive o que dizer. Nem o que pensar. Nem o que sentir. Ah... eu não me importo. Meu natal é assim.
Mudando de assunto... Não consigo parar de ler um certo poema. Acho que um dos mais bonitos que já li. Não quero falar que poema é, nem quem é o autor, só sei que estava apaixonado. Mesmo que não por mim, mas eu adoro ler cada verso, cada estrofe, ler e reler mais uma vez, pensando se um dia alguém poderá me escrever algo igualmente cativante. Admiro quem sabe brincar com as palavras, queria eu poder fazer isso. Não só quebrar o silêncio por quebrar, dessa vez. Nem sei porque, às vezes me envergonho e me faço de boba, encontrando meu refúgio inventando olhares para apagar as palavras. Eu apenas não gosto do silêncio, ele espera que eu diga alguma coisa, me angustia, me atormenta, não encontro beleza alguma nisso. Insisto então em fazer qualquer ruído, mesmo se for só para abrir a boca e ouví-la estalar. Sabe, eu quero dizer algo, eu tenho que dizer algo, mas nunca tenho nada pra falar...
E deve ser por isso que meus posts são tão chatos pra mim ._.

Words like violence
Break the silence
Come crashing in
Into my little world
Painful to me
Pierce right through me
Can't you understand
Oh my little girl

All I ever wanted
All I ever needed
Is here in my arms
Words are very unnecessary
They can only do harm...

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Regredindo ao futuro

É como se eu tivesse 50 anos. Só que ao invés de me arrepender das coisas que não fiz, estou me arrependendo das que não vou fazer. Se eu tivesse filhos, os colocaria no carro agora mesmo e dirigiria pra praia ou pra qualquer outro lugar. Se eu fosse casada, diria ao meu marido que o amo e sempre o amei. Se eu tivesse um emprego, o executaria com o maior prazer do mundo, mesmo se não for o emprego dos meus sonhos. Pegaria o telefone e ligaria para todas minhas amigas convidando-as para uma festa ou qualquer outra coisa que eu imagino que faria. Chegaria no meu blog no fim de tarde e escreveria como eu posso mudar minha vida em dois minutos. E tiraria umontão de fotos para poder me lembrar disso depois.
O mais estranho é que, mesmo eu não tendo nada disso, sinto-me realizada da mesma forma. E acho que, por enquanto, é tudo o que eu quero.

Don't tell me why

Lembro que nas férias passadas minha vida era completamente diferente. Meus pensamentos, sempre voltados à minha morte, nunca me permitiam ficar em paz. Misturava amor e ódio tão naturalmente que nem conseguia entender o que eu sentia, distinguia o certo como sendo errado, e me matava aos pouquinhos quando algum tipo de felicidade momentânea me abandonava sem deixar lembranças. Sinto as diferenças quando eu olho pela janela do meu quarto de madrugada. O frio que eu sinto é do vento, e não da minha tristeza. Os sons que vêm de fora são mais altos do que meus gritos. E eu brinco com a gravidade até certo ponto, sem desejo algum de me jogar. Tenho coragem de encarar as estrelas, e nem choro mais.

Quando eu me senti tão feliz? Nem consigo me lembrar direito, tudo não passa de uma apresentação de slides com um som de risadas infantis. De repente, comecei a esquecer tudo o que sabia sobre esperança, felicidade, acreditava nisso tanto quanto mitos. Eu, que sempre acreditei estar acima da liberdade, me limitava da minha própria vida.

Agora tá amanhecendo, no momento em que escrevo isso. Nada mais que eu pudesse desejar. A mudança do céu negro e hoje sem estrelas para o claro e azul, com direito a uma serenata tranquilizante, resume como foi possível esquecer a escuridão que sempre quis predominar em mim. Acho que eu estou pronta. Não queria que fosse algo do tipo "nasci de novo" ou "ressucitei dos mortos", mas como eu poderia definir melhor?

O céu está meio branco, com um esfumaçado engraçadinho. Certo, neblina. Mas acho engraçadinho. Agora dá pra ver o que tem lá em baixo. Bom, melhor eu parar por aqui, não quero me enjoar disso.

Ah, como eu queria que ele estivesse aqui...

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Ivana H.

Não sei se foi o tédio ou o suco de abacaxi com leite condensado que meu irmão fez pra mim, mas eu to sentindo uma vontade imensa de escrever sobre qualquer coisa que vier. Por exemplo, meu futuro profissional. Eu pretendo criar uma marca de bolsa em homenagem à minha terceira personalidade, Ivana Humpalot. Como todos sabem, uma das coisas que eu mais amo é comprar bolsa. Eu adoro bolsas (isso não me torna uma patricinha, acho melhor lembrar isso). Porém, as pessoas (os fabricantes de bolsas) estão com um mal gosto imenso hoje em dia. Só vejo bolsas feias e caras, então pensei: "meu... vou fazer minha própria bolsa!" E então ela será um sucesso, e um dia eu vou aparecer na Oprah (não).

Enfim. Como eu já escrevi bastante no meu fotolog hoje (e também porque meu irmão e minha mãe NÃO estão me esperando pra assistir Múmia com eles) já vou indo.
Beijos, queridos leitores inexistentes :*

domingo, 21 de dezembro de 2008

Hum...

Ítaca ou GDV? Ile ou Village? Zeca ou Luiz? Batom ou gloss?
É, por enquanto é isso aí.
A do Itaca e do GDV eu preciso resolver amanhã, bgs :*

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Quer saber?

Flórida - Eu detesto morrer fora de hora. Eu detesto me importar quando pessoas morrem fora de hora. Pessoas... digamos... aquelas que querem porque querem ficar ao meu redor, mesmo eu não querendo, mesmo elas não querendo, mas ficam. Não que sejam ruins, ou talvez eu que seja ruim demais pra elas, ninguém larga do pé de ninguém. Talvez se eu pedisse para me bloquearem, me excluírem, me esquecerem, talvez funcione. Mas eu não consigo fazer isso.

Anna - É tão momentaneo, mas parece que minha neura se agarra com o que era pra ser passageiro. Se uma pessoa demorou três minutos a mais pra me responder, eu já acho que tem algum problema, já acabo com tudo, já odeio tudo.

Ivana - E por que não? Odiar tudo me faz me sentir melhor, mesmo com todo mundo atacando isso de frente. De que adianta alguém te acusar sendo que ela nem mesmo se importa com você? Sabe, é por isso que todos são hipócritas, é muito fácil falar "não desista" pra quem se sente a palmos do chão, e depois chamarem você de "covarde, imbecil, que desiste de tudo fácil demais". Se quando eu amava eu sofria, por que quando eu odeio todos me acusam? É digno sofrer? Responde, é digno isso? Não mesmo! Odeio mesmo.

Anna - Ah, é porque tudo é ridículo demais, e a culpada nunca é você. Digo, eu. Digo, sei lá quem. Se eu to sofrendo por alguém agora, vai passar alguma hora.

Ivana - Lógico que vai, lógico que vai, mas e até lá? Bem, primeiro, você vai se perguntar porque o mundo é cruel. Segundo, vai jurar pra você mesma que não vai sofrer por isso, e três segundos depois vai estar no primeiro nível de novo só que bem pior. Terceiro, não consegue parar de pensar nisso por um segundo, e cada vez que lembra se deprime. Quarto, dez séculos depois, acredita que tem potencial para alguém melhor, mesmo achando que o/a idiota que te decepcionou era perfeita/o. Quinto, vai ficar esperando, esperando, esperando, querendo que chegue alguém. Mas vai chegar?

Anna - Sim.

Ivana - Nunca!

Flórida - E mesmo se chegar... quem garante que não vá te fazer sofrer tanto?

Ivana - Pois é. O ódio sempre tem justificativa, Queridinha, você já ouviu tantas vezes que amor e ódio andam juntos, simplesmente porque uma coisa gera a outra, o amor é o primeiro estágio, sabe, como a Mandy disse "o amor é para os fracos", e eu concordo plenamente.

Anna - ...........................quanta merda!

Ivana - Sabe, eu sei que você acha que eu sou toda malvada, rebelde, digamos, o seu lado mau de ser, mas sabe que eu tenho toda a razão. Afinal, quem sofre menos por aqui?

Flórida - Me entupam de sedativos logo.

Anna - Me entupam de sedativos logo.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Don't stop

Sabe, parece até um filme, daqueles bem chatinhos.
Desistir de tudo com certeza é a atitude mais idiota, mais besta e mais ridícula que eu poderia tomar. E ser levada a sério também é bem patético. Tantas vezes que eu pensei nisso, nunca tive coragem pra pôr em prática, mas sabe, tentar ser feliz dessa maneira que eu to tentando não tá dando certo, tá muito longe de dar certo. Eu resolvi me privar da minha vida social, não quero mais que meus pais tenham motivos para me chantagearem depois. Ou antes, também. Eu sei que a minha felicidade se resume em sair com meus amigos, eu só me sinto viva quando eu estou com eles. Mas sei lá, eu sei que eu vou me afundar em depressão de novo, me matar aos pouquinhos de novo, e talvez sem ter a sorte de ser salva no último segundo. Talvez uma partezinha mínima de mim não queira isso, deve ser por isso que eu ainda me importe. Um pouco. Mas só por enquanto.

Beeijos :*

sábado, 13 de dezembro de 2008

Destino: crematório

Era uma das únicas pessoas que eu conhecia antes de frenquentar o lugar. Sabia o nome, ia com a cara, e tudo mais. Ficava do meu lado lá, era divertido conversar com ele. Era um cara legal, e sei lá, se eu tivesse conhecido ele melhor antes talvez eu teria muito mais o que falar agora. Mas como sempre acreditava que teriam oportunidades.
Eu não sei o que falar, eu não sabia pra onde olhar, não tava chorando, mas eu me sentia estranha. Quer dizer, é estranho sentir que nunca mais vai ver essa pessoa de novo. É estranho ver pessoas mais ligadas a ele desmoronando em lágrimas, ouvir a minha prima chorando, sei lá, eu nunca tinha ido a um velório, eu nunca fui num enterro, sabe... eu vou sentir falta dele. Eu ainda não parei pra pensar direito que vai ter um vazio do meu lado agora. Ainda não caiu a ficha.Eu até achei que eu era seca, fria, e todas essas coisas. Eu não tava chorando. Me sinto estranha, me sinto distante, me sinto superficial, mas eu não to chorando. To sem vontade de falar com as pessoas que eu gosto, sem vontade de responder meus amigos, sem vontade de conversar com eles... fui em uma festa que eu só vi a minha outra prima... ah, só vi ela se acabando mais e mais, e querendo me arrastar junto, e sei lá, tá acontecendo umonte de coisa, eu não to afim de chorar, mas eu me sinto sufocada... e tudo isso se mistura com o tédio das férias, com amores não correspondidos, com brigas sem sentido, com o estresse diário, com a falta que eu sinto de pessoas importantes...

Eu nem queria atualizar nada. Eu nem quero me ver online no msn. Quero sumir!
Mas mesmo assim eu tinha que desabafar de alguma forma, e a minha é escrevendo isso em algum lugar.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

3:54

Arg... maldita sensação de não ser ninguém. Normalmente me pega de madrugada, não posso dizer que é de surpresa. Eu fico imaginando se ET's existem, se o teletransporte para outras eras é possível, e se um dia eu ainda participarei (e não só isso, me destacarei) em uma guerra média com espadas e tudo mais. Ha, ha.

E depois penso que minha vida vai ser só isso, tão simples...
Uma garota que um dia vai se casar, ter um emprego, e cuidar dos filhos. E quando notar, vou estar que nem meu pai, me perguntando que tipo de lembrança terão de mim. Às vezes me distraio criando uma emoção ou outra, mas só aquilo. Às vezes me imagino cantando as músicas que ouço, na frente de um público eufórico, me aplaudindo.

Se a minha vida for simples, vou conseguir me sentir feliz de qualquer maneira.

sábado, 29 de novembro de 2008

E se ninguém souber quem realmente sou?

Quando eu estou com as pessoas, eu meio que sugo um pouco delas pra mim. E então eu me sinto, e ao mesmo tempo sei que não sou eu. Quando eu estou com ela, tenho vontade de rir, de chorar, de abandonar palavras só pra ver como é a sensação, de fazer tudo como se o mundo fosse acabar no dia seguinte. Quando estou com ele, sinto uma insegurança, um medo de se sentir rejeitado, e ao mesmo tempo uma vontade de se sentir alguém que faça a diferença, pelo menos pr'aquela que ele ama. Quando estava com os outros, o que era aquilo? Vontade de morrer, de me sentir abandonada, só pra saber que eu posso chorar por mim quando ninguém mais o fará. Mas quando estou com você... eu realmente não sinto nada. Não que o nada defina o meu normal de ser, seria um nada interno, um vazio, um quê de 'inacabado', como se tivesse desistido e dado de ombros pra tudo, pensando que rir não é problema algum, mesmo nas horas em que sabe que não deve. Fingindo que tudo está bem, quando não está.

E eu não consigo entender porquê ._.
Claro, todos tem seus problemas, não deveríamos ficar nos deprimindo por causa de uma ou outra coisa. Mas ignorar tudo? :/
Talvez uma nova bomba-relógio esteja se formando.
Ou talvez eu não seja capaz de aceitar essa atitude. Ainda não parei de me perguntar "como assim? Isso não pode ser normal, não é normal", não precisa ser verdade, mas... foi o que eu senti.

Talvez um dia eu consiga ser eu mesma.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Another day

Eu devo dar atenção pra cada coisa que divide a minha vida? '-'
Sei lá... não aguento mais não saber o que fazer. Uma parte de mim quer que tudo se resolva automaticamente, e aguarda sem paciência. Enquanto isso, a outra parte procura avaliar calmamente todas as consequências existentes para possíveis causas, e se sente perdida.

É justo? Nem um pouco.
Mas mentir pra mim mesma também não é.
E se eu não souber se realmente é mentira? ._.
Morro de medo de fazer alguma besteira, ao mesmo tempo me culpo acreditando já ter feito muitas. Porém, cada uma delas me deixou feliz, de alguma forma, em algum momento. E qual seria a minha prioridade?

Ficar sozinha e deixar que o mundo se exploda.
Mesmo que eu não deva falar sobre isso em fotolog, blog, qualquer lugar em que as pessoas possam ler, de alguma forma eu me sinto melhor expondo meus problemas e lendo os comentários. Sabe, acho que eu sou meio que nem o Dr. House, mesmo que a palavra nada tenha a ver com os sintomas do paciente, ele a relaciona com algum possível diagnóstico. De repente, quem sabe, me venha uma luz e acabe logo com isso. E mesmo eu sendo tão explícita, as pessoas não me entendem.

Ainda bem que quase ninguém conhece meus diários online.

domingo, 23 de novembro de 2008

Dando um tempo do Theddy.

É, cansei do Theddy. Por um tempo, ele entrou de férias, AI QUE SACO morra urso maldito, unfs.

Talvez eu tenha um sexto sentido apurado demais, tanto que isso me irrita. Por exemplo, eu sei que não vai acabar nada bem, mas eu continuo fingindo que é coisa da minha cabeça. No final, eu estava certa, e me arrependo de ser tão tonta ;)
Eu nunca fui de acreditar em coisas do tipo: "os sonhos são sinais", "coisas negativas e positivas", sabe, pelo menos até eu começar a me encrencar. Querer não enxergar o óbvio, tentando não acreditar. Será que eu consigo?

Não me desejem sorte. Acaba dando azar.

Será que eu ainda sou tão louca assim? ._.
A ponto de querer me afastar de mim mesma?
Ah, impressão sua, suponho. Ou até mesmo eu sou quem você sempre progetou para um perfil imprevisível e surpreendente, um tanto quanto robótico, que ainda acredita ser alguém, e pior, raro e único. Ou talvez Jesus Cristo faça parte de uma raça avançada de alieníginas que ainda observam a Terra.
Tudo pela ciência. Até mesmo... hum, pois é, tudo.










Que se dane o seu QI elevado.
HUNF

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Theddy, uma história

Olá, crianças, no nosso programa de hoje vamos falar sobre o ursinho Theddy. Apesar de ser um astro, um dos ursinhos mais famosos que já espalhou suas pelúcias por aí, sua história de vida esconde um passado sombrio e misterioso, com intrigas, traições e até mesmo assassinatos!

Tudo começou em 1820, quando um artesão bem velhinho, desiludido com a vida de solteiro e decepcionado com sua última criação de pau, resolveu abandonar a madeira e criar bichinhos de pelúcia na mesma noite em que Pinóquio fugiu pra Las Vegas com os três porquinhos. Era uma noite chuvosa, fria, as ruas estavam desertas (claro, né, tava chovendo DÃ), quando, de repente, o som que se ouviu foi muito maior do que os raios, o vento, e a TV ligada. Uma risada... monstruosa, eufórica, medonha, saída de uma boca velha, enrugada, e com um leve cheiro de algodão; Theddy estava vivo.

"Eu não me deixei levar por toda aquela fofura" diz Elvis, uma baratinha que presenciou o nascimento de Theddy. "Não conseguia captar expressão alguma em seu olhar. Era um olhar melancólico, sem vida; parecia mais um... arg... EMO!"

Pois é, crianças, quando Theddy nasceu não despertou tanta alegria assim. Mas isso não importava para Gepeto, seu pai. Ele amou a Theddy, assim como fizera com Pinóquio. Porém, as coisas começaram a complicar quando o nosso querido ursinho foi pra escola.

"Foi um desastre, pobre ursinho" diz Fada Madrinha, na época jovem e esbelta, professora de Theddy. "As outras crianças não gostavam dele. Os meninos nunca o chamavam para jogar bola, e as meninas nunca aceitavam quando ele as chamava para ir ao baile de primavera."

Crianças, aqui paramos para pensar em uma importante lição. Sempre quando um ursinho estiver na mesma sala que você, nunca o descrimine. Afinal, ele é um ser humano como você. Merece atenção, respeito, e carinhas felizes :)

Theddy estava abalado. Não queria levantar da cama, não comia direito, seu pêlo macio estava ficando crespo. E então, o desastre. Um dia, Theddy foi alvo de uma guerra de comida na escola.
"Foi engraçado, haha" diz Chapeuzinho Vermelho, ex colega de classe de Theddy.
Não, querida Chapeuzinho, não foi engraçado. Theddy ficou tão tocado, mas tão tocado, que resolveu fazer um pacto com o demo, também conhecido como a Bruxa da Bela Adormecida.
O que realmente ocorreu aquela noite ninguém sabe, ninguém presenciou o fato. Porém Elvis, a baratinha, nos conta os fatos seguintes.

"Foi um pesadelo. Gepeto estava preocupado, pois Theddy não havia voltado da escola no horário que costumava. As horas foram passando, passando, e começou a chover. Eu estava lá, no meu canto, só observando, quando a porta se escancara. Seguido de um raio, Theddy entra na casa. Eu não consegui reconhecê-lo! Seu olhar tinha uma expressão: a de um psicopata, um assassino sanguinário. Me escondi debaixo da poltrona. Gepeto ficou abismado, perguntou se Theddy estava bêbado, se sabia que horas eram (eram três da manhã, eu consultei). Mas Theddy não disse uma palavra. Apenas tirou uma faca de trás das costas e... oh! não posso suportar o final! Foi horrível!"

Pois é, crianças. Foi o primeiro assassinato que Theddy cometeu. O primeiro de muitos, MuaHuaHua....caham. Horrível. u.u
Quando a polícia foi averiguar na manhã seguinte, encontraram um ursinho de pelúcia manchado de sangue em uma cadeira de balanço. Foi então que Theddy começou a visitar uma psiquiatra, Barbie.

Foi encontrado uma carta rasgado debaixo da cama de Theddy, um tempo depois. Nele, Theddy se dirigia à Barbie.

"Querida Barbie. Quer tomar um sorvete?"

Foram as únicas palavras. Testemunhas confirmam que, depois que começou o tratamento, o sorriso de Barbie levou Theddy a repensar suas questões pessoais, e até mesmo reavivar a esperança em seu coraçãozinho malígno. Será?

Continua no próximo capítulo.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Tudo o que desce, sobe!

Meu livro de física falou que a imagem retiniana é real, invertida e reduzida. Pra quem lembra de espelhos e lentes esféricas, vai saber daqueles desenhos de um objeto e sua imagem refletida, raios sei lá o que, foco, vértice, e mais um resto.

Dizer que a imagem (a imagem refletida do objeto) é invertida e reduzida significa dizer que ela está de ponta cabeça e bem menor do que ela é na realidade.

Então... tudo o que vemos, achamos que está tudo em seus conformes, quando na verdade nem imaginamos como as coisas são, aparentam ser, blablabla.

O mundo está de ponta cabeça e isso é normal? o.O
Acho que devemos reformular a lei da gravidade.

Assunto dois: cansei do assunto dois. Está no meu fotolog, se quiserem.

Acho que só. Fazia um mês que isso aqui não se auto-atualizava :~
Beeijos ;*

quinta-feira, 31 de julho de 2008

maybe, maybe not...

Um dia eu ainda descubro todos os mistérios que me cercam. Descobrir porque as coisas sempre são desse jeito. Como vou saber se minhas rotulações estão realmente enganadas? Se eu tenho o direito de gritar quando alguma coisa dá errada? Talvez nem esteja errada, talvez eu que seja o problema realmente, como todos dizem, como eu às vezes considerei, nunca dei muita importância. Como eu pude me fazer sentir calma? Achando que tudo acaba sempre bem? Achando que a vida, apesar de nunca ter sido um mar de rosas, não ousaria me afogar no sangue nos espinhos? Como o meu grito mais alto pôde ter sido o mais sincero? Como os soluços que muitas vezes tive que esconder foram considerados controlados? Eu controlo o quê? Tudo? Nada? As coisas que resolvem me perseguir, muitas vezes sou eu quem corro atrás delas, sem perceber. As palavras que eu nunca quis dizer, mas disse, quer dizer que não sou eu quem respondo pelos meus atos? Os amargos arrependimentos, me assombro com eles, enquanto esqueço quantas vezes me senti orgulhosa de mim mesma, sem precisar ouvir os outros. As decepções, não são poucas, quantas vezes me vi sendo uma ingênua, uma idiota, uma garotinha que nasceu ontem, e quantas vezes eu escolhi uma vida de ilusões do que tentar conhecer a realidade. E não de repente eu começo a me sentir perdida. Eu sempre estive perdida, principalmente quando tinha certeza absoluta do caminho que eu tomava. Talvez meus passos nem sejam meus, talvez eu me deixe levar pelo sopro do vento, sem saber pra onde estava indo, sem querer conhecer meu destino.

Mas e depois que eu descobrir? ._.

Que post mais idiota. Queria tanto ter vindo com a tecla 'foda-se' ...

terça-feira, 29 de julho de 2008

Forget it

Não gosto daqui, mas acho que não gosto de nenhum outro lugar também. Começo a me sentir indiferente diante das coisas que costumavam me causar algum tipo de emoção forte, como se elas não fossem mais importantes, não existissem, e fosse normal eu virar a cara e nem reparar que estou saindo de casa de camisola, nem me assustar quando me der conta. O sol que cobre o gramado onde minhas amigas estão sentadas já não é mais tão quente; o abraço que eu sentia falta quando me via sozinha não consegue mais me fazer sentir viva; as declarações, os elogios, as críticas, os desapontamentos, os gritos, as gargalhadas, as broncas, tudo tem o mesmo som, o mesmo volume, como se viesse do mesmo lugar, e não tivesse diferença. A dor de cabeça depois de chorar, depois de me sentir injustiçada, de me magoar com coisas fúteis ou não, de tentar me impor para comigo mesma, de discutir sobre qualquer coisa com meu pai ou com qualquer outra pessoa, nenhuma dessas dores existem mais. Em troca, meus prazeres também sumiram. Sorrir, me sentir feliz, saber que tudo está completo, ter os melhores amigos que eu poderia ter, já não é como antes. Aliás, não tem nada do que era antes. Nem ouvir minhas músicas dá algum resultado. Nem pintar as unhas, nem fazer chapinha, nem me maquiar, nem me sentir bonita... ficar bonita pra que? Pro lápis ficar borrado tudo de novo no fim de tarde? Nem acho mais meus olhos tão bonitos. Nem tenho mais orgulho das minhas unhas. Simplesmente não sinto nada. E que se dane mesmo...

domingo, 20 de julho de 2008

Chega.

Droga.. por que esconder isso de mim?
Por que eles fazem isso? Comigo?
Sei lá.. agora eu não sinto mais falta de ninguém quando ouço aquela música do Kill Paradise. Eu sinto raiva, muita raiva.
Porque parece que não tem diferença alguma entre eles e a Alice.
A falsidade pode não ser a mesma, eles ainda não se explicaram nem nada, e sei lá se terão chance, eu também não to nem aí. Mas sei lá, pelo menos a Alice deixava escapar um "Eu te odeio", pelo menos quando me olhava nos olhos.
E talvez a Taís também não seja tão má assim.
Porque sabe, tudo o que eu penso dela não foi construído por mim, mas pelos meus amigos, que ela fazia coisas com eles. Mas não fazia nada comigo, até disse que reconhece que eu a ajudei quando ela mais precisava, e sei lá, onde fica a minha cara agora?

Aiai o que eu faço, hein? ._.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

/Confused/

Pois é, minha tentativa de tentar sumir do mundo por um tempo falhou completamente --'
Eu não consegui manter algumas pessoas bloqueadas por muito tempo, e... sei lá, não consigo sumir ._.

Aiai mais um post inútil....
Queria tanto ter saído ontem... =(
Queria tanto estar enganada, e poder dizer que não são eles quem me deixam mal.
Porque sabe... eu amo muito eles.
Mas então por que eu passo mal de uma hora pra outra TODA VEZ que estou com eles?

Ah... malditas energias místicas. u.u
Maldita sina de uma esponja.
O que eu faço agora? =(

Roubei de um fotolog.

Que mulher nunca teve
Um sutiã meio furado,

Um primo meio tarado,
Ou um amigo meio viado?

Que mulher nunca tomou
Um fora de querer sumir,
Um porre de cair
Ou um lexotan para dormir?

Que mulher nunca sonhou
Com a sogra morta, estendida,
Em ser muito feliz na vida
Ou com uma lipo na barriga?

Que mulher nunca pensou
Em dar fim numa panela,
Jogar os filhos pela janela
Ou que a culpa era toda dela?

Que mulher nunca pensou
Para quê ter a perna depilada,
Para quê aturar uma empregada
Ou para quê trabalhar menstruada?

Que mulher nunca comeu
Uma caixa de Bis, por ansiedade,
Uma alface, no almoço, por vaidade
Ou, um canalha por saudade?

Que mulher nunca apertou
O pé no sapato para caber,
A barriga para emagrecer
Ou um ursinho para não enlouquecer?

Que mulher nunca jurou
Que não estava ao telefone,
Que não pensa em silicone
Que "dele" não lembra nem o nome?



To precisando do ursinho ._.
Beijos, mundo, não me liguem. Não mesmo, não vou atender se o fizerem. u.u

quarta-feira, 16 de julho de 2008

M

Estou cansada, Flórida. Estou esgotada.
Não estou entendendo mais nada, nem mesmo o porquê de eu começar a pensar que entender alguma coisa seria tão inútil como tentar te amar. Eu não entendo você, não me entendo, e nem quero. Sabe, chega uma hora que cansa mesmo.
Eu queria que você tivesse alguma consideração por mim.
Como pode chegar a dizer pra mim que o único motivo de me conservar viva era por causa dela, que ela não merece a sua perda; e eu? Onde os meus sentimentos entram nisso? O que você sente por mim? Acha que eu não sou nada, além dos seus pecados e lágrimas? Que eu não penso que as coisas poderiam melhorar se você quisesse? Eu ainda não sou muito diferente de uma mosca morta pra você, Flórida? Eu nunca fui.
Que você não me ama, eu sei. Se você me ama, também, tanto faz. Mas sabe, eu também estou começando a não ligar. Que se foda, nem ligo mais!
E agora queria só ver a sua revolta. Você não sabe o quanto eu queria que você se preocupasse com a minha renúncia à vida. Nada? É. Você não aparece. Você também não liga. Ou, quem sabe, espera que eu te salve desta vez de novo.
Não. Eu estou cansada de tudo. Cansada de você. Cansada de mim. Cansada de ter que acordar todo dia para ter que se lembrar. Cansada de saber que você me odeia e sempre odiou.
Sabe, passar batom em mim, me maquiar, me fazer sentir espetacular, não adianta mais. Não adianta, simples assim. Meus sentimentos não mudam, nem mesmo os seus, não adianta tentar me enganar. Eu não quero mais, acabou.
Chega de chorar. Aliás, por que você chora? Se acha a coitadinha, suponho. Tem pena de você. Tem mais pena de você do que da forela. Ama mais ela do que eu. Ama mais qualquer um do que eu. Não é?
Não vou voltar atrás. Se quiser se jogar da janela, cortar seus pulsos, chorar feito uma tola, gritar, postar uma bosta qualquer no seu fotolog, se achando a coitadinha suprema, vai em frente, eu não vou impedir. Faça a burrada que você quiser.
Mas como eu sei que a única maneira que te faz mudar de idéia é te lembrando dela, vou fazer isso. Prefiro ver você sofrer do que acabar logo com isso.
Lembre-se dela. Leia cada frase dela que te comove. Lembre-se do que aconteceu com o pai dela. Imagine, só imagine, como ELA vai se sentir se você resolver abandoná-la como quer me abandonar. E então mude de idéia. E nem agradeça nada, pois ela não sabe.

Eu não queria te falar isso, Flórida.
Mas eu desisto de você.
E talvez eu também queira que você morra.

domingo, 13 de julho de 2008

Bater papo ...

Pois é. Hoje cheguei ao meu extremo =x
Sabe, tenho dois msn. Me adicionei. E comecei a conversar comigo.
O interessante é que eu tava achando interessante =P
E bom, eis o resultado:


A n n a disse:
olha, eu posso falar comigo mesma (:

Flórida disse:
Pois é, genial, ham?

A n n a disse:
fantástico
*-*

Flórida disse:
:P

A n n a diz:
Aiai =x

Flórida diz:
=\
sabe, é legal poder dividir nossas personalidades

A n n a diz:
é, também acho
mas quem é o lado bom e quem é o ruim?

Flórida diz:
hum.. acho que não tem lado bom ou ruim
acho que... eu exagero mais
nas coisas
e vc é mais pacifica :~

sei lá

A n n a diz:
hum ._.
somos loucas, de qualquer forma

Flórida diz:
é
eu sei

A n n a diz:
eu gosto de vc

Flórida diz:
também gosto de vc : )

A n n a diz:
mas acho que você não me entende como deveria...

Flórida diz:
digo o mesmo.
eu sou o lado que tem problemas

A n n a diz:
eu tambem tenho...

Flórida diz:
você tem medo das coisas ou sou eu?

A n n a diz:
acho que tememos coisas diferentes;;; talvez até opostas

Flórida diz:
o que você teme?


A n n a diz:
ser que nem você... e deixar de ser você... é paradoxo, mas eu temo deixar de ser quem somos
e ao mesmo tempo ignoro suas atitudes
como se sempre fossem malpensadas
eu me dou conta de que nem te conheço

Flórida diz:
você nem se conhece

A n n a diz:
nem você :~
sabe, essa conversa tá me dando medo

Flórida diz:
porque você teme qualquer coisa
você teme saber que pode se descobrir em coisas bizarras

A n n a diz:
e você não?

Flórida diz:
não
eu gosto de me encontrar em coisas idiotas
que muitas vezes só eu entendo
logo você também deveria entender
por que não entende?

A n n a diz:
por que... eu sei lá, você é louca

Flórida diz:
nossa, jura? eu to me chamando de louca, que demais ¬¬

A n n a diz:
você sempre faz isso
besta

Flórida diz:
quer saber? eu acho que você é quem você é

A n n a diz:
ah, nossa ._.

Flórida diz:
digo
não tenho nada de diferente de você
a única coisa que nos separa é que eu assumo quem eu sou
e você tem medo
tem medo de estar enganada

ou medo de saber que não está

A n n a diz:
você é o lado ruim

Flórida diz:
eu sou o lado sensato
você é o lado ingênuo
o lado desconhecido
eu predomino
e você... chora quando pode
mas mesmo assim eu preciso de você
porque você é o lado que me torna humana

A n n a diz:
sensivel?
ou boba?
sabe... as vezes você me cansa
você gosta de me humilhar
você diz que eu sou uma coitada
tem pena de mim
você acha que eu não sou capaz de nada
que sou insegura, e preciso de você mais do que vc precisa de mim
mas não é verdade
eu te impeço de fazer idiotices maiores que poderiam nos matar

Flórida diz:
você é quem me torna bipolar, do que está falando?
é por sua causa que eu choro por horas e horas sem saber porque
é por sua causa que eu mudo meu temperamento em um segundo

A n n a diz:
e eu digo que a culpada é vc
vc pode ser esperta, mas sabe, vc acredita muito no que diz, e nem tenta enxergar diferentes pontos de vista de um mesmo assunto
vc acha que é superior a mim
mas como, se eu sou vc?

Flórida diz:
VC está me cansando

A n n a diz:
e VC sempre me cansa, sempre me impede de mostrar minha personalidade
sempre quem predominou foi esse seu lado que eu diria que é mesquinho e orgulhoso

Flórida diz:
olha, chega
você sabe muito bem que eu sou o lado "pensante"
que sou eu quem faço as coisas por aqui

A n n a diz:
você não me dá a porra de uma oportunidade!
eu preciso me introsar com o mundo
o meu mundo

Flórida diz:
você sempre faz isso!

e sempre quando faz interrompe o que eu já fazia antes
você sempre chega em um estado de humor alterado
que me assusta

A n n a diz:
então não sou eu a causa da bipolaridade

é você quem chora
e não eu

Flórida diz:
eu choro por sua causa

A n n a diz:
você chora por que sabe que eu existo
você tem medo que eu predomine em vez de você

Flórida diz:
isso tá realmente muito bizarro

A n n a diz:
isso, você nem suporta falar comigo!
por que?
por que vc me odeia tanto?
eu nao sou o seu lado escroto
você que é o meu

Flórida diz:
você me enche demais!
um dia vou te matar...

A n n a diz:
vai nada

voce tem medo

Flórida diz:
sabe, nem sei mais em que acreditar
eu só quero viver em paz, ser feliz, só isso

A n n a diz:
para que isso aconteça você deve estar em paz comigo
e vc se recusa a isso
mas por que?

Flórida diz:
eu não sei porque
de alguma forma... eu não gosto muito de você

A n n a diz:
mas eu gosto de vc
já é um começo, talvez

Flórida diz:
ou não
sabe...
eu não enxergo muitas coisas
e eu não quero sentir você

A n n a diz:
mas vc precisa

Flórida diz:
não quero mais falar sobre isso agora.

A n n a diz:
nem eu.

Flórida diz:
chega por hoje, oks?
me deixa sozinha um instante.. preciso pensar

A n n a diz:
haha tenta :~
eu até queria te deixar sozinha...


É. Eu sou louca ;x

I think you're alone now

Acho que eu nunca gostei tanto de pronunciar um "Cuida da sua vida!" como eu pronuncio mentalmente para certas pessoas, na sua maioria hipócritas, que realmente precisam entender seu significado E SE TOCAR, POMBAS! Acho que eu nunca desisti de entender a causa de certas atitudes mesquinhas e ordinárias de pessoas mesquinhas e ordinárias com a esperança de que elas pudessem evoluir, de que elas pudessem driblar o algo que as torna "problemáticas", e tentar entender seus porquês, tentar não descontar sua raiva interior em pessoas que nada tem a ver com elas, tentar ser felizes mas não pisando nos outros para chegar no topo.

Porque eu também tenho meus problemas. Porque todo mundo tem os seus.

Elas estão cegas, elas querem estar. Elas querem!, achei que isso não fosse possível. O que passa pela cabeça delas, eu não paro de me perguntar... como elas conseguem viver construindo suas mentiras? Elas só sobrevivem por acreditar em suas falsidades. Acreditam estar acima de tudo e de todos, acreditam ser invejadas.

Eu sinto pena delas. Sinto pena delas tentando me fazer acreditar em suas mentiras. É tanta perda de tempo, e elas não se cansam. Volta e meia encontro um novo scrap com as mesmas palavras, o mesmo assunto penoso, o mesmo conteúdo que me dá nojo

"Você me inveja. Quer as coisas que eu possuo. Quer os amigos que me rodeiam. Quer o amor que eu nunca te darei"

Suas palavras nunca tem um ar de reflexão. Parece que foram atiradas ao nada, sem nunca serem lidas antes. A idéia de hipnose nunca passa por mim; é bloqueada na entrada por um sensor que separa informações prestativas de porcaria. Parece bobo e típico de revolta infantil. Mas vou pensar mesmo assim: o que vem de baixo não me atinge. E eu não preciso repetir em voz alta, ou as informar de que eu não quero saber o que elas inventam para tentar me rebaixar. Me sinto sufocada, me sinto mal, mas não do jeito que elas queriam. Só balanço negativamente a cabeça, me pergunto tantas outras coisas. Existem tantas pessoas perdidas que nem elas?

Chegou o dia em que eu parei de demonstrar emoção alguma por elas.
Em que eu ignorei até mesmo as palavras de retorno dos meus amigos. (pra quê retornar?)
É, eu não sou a única que elas enchem o saco. Na verdade, nunca fui.

Elas nos invejam. Querem aquilo que possuímos. Querem a amizade que nutrimos entre nós, essa sim, verdadeira, intensa, que não nos impede de repetir um "Eu te amo!", ao contrário, nos dá vontade de repetí-lo toda hora. Porque, graças a eles, eu consegui saber o que é amar, o que é ser feliz, e como eu preciso deles para viver.

E então elas resolvem implicar com isso.
Me lembro até das palavras...
"Que tal parar de falar que ama alguém sem saber o que é amar?"
Tinha uma cópia disso no orkut de cada um.
E então eu não sei o que me deu. Eu me senti mal. Não sei porque, eu não consegui ignorar aquelas palavras. Ah, eu me senti tão... perseguida, tão pra baixo, tão esmagada, derrotada, pisada...
Por que elas fazem isso?, perguntei pro meu pato de pelúcia. Por que elas nos perseguem? Por que elas acreditam fazer parte da minha vida? Por que tantas outras coisas...

E de repente notei que elas não merecem a minha pena.
Que elas não têm jeito, elas nunca vão conseguir mudar, nunca!
É triste? Sim, claro. Mas de alguma forma eu não consigo me importar.

Adeus, Alice. Vai cuidar da sua vida!
E Taís... nem tenta, garota. Eu posso não saber a sua "versão da história", mas sei muito bem o que você faz pra mim e para os meus amigos, e logo me dou conta de que tudo o que sair da sua boca não vai passar de inutilidades venenosas.

Adeus.

sábado, 12 de julho de 2008

-3

É nesse andar que o elevador quebra e fica legal (:
Isso é, quando você não tem compromissos para correr contra o tempo, não está sozinho, não é chato e sem vontade de ser feliz, e não tem medo de elevadores.
Fica melhor com pessoas legais. Idiotas o bastante para adorarem ver o elevador se abrir e não ter nada, além de parede e alguns mecanismos bem estranholentos (?)

Ah, sei lá o que escrever...
Nem sei porque tenho um blog! ._.

Beijos pra quem estiver lendo isso, bye ;*

domingo, 6 de julho de 2008

ae ae! :D

"Ainda quero conhecer a floresta. Imagine só, eu indo pro exterior sem conhecer o meu país! O que eu iria falar para os gringos? - anh, Amazônia? Nunca fui! - quer dizer, um cara que nunca viu a floresta, não gosta de carnaval ou fanfarras, que tipo de brasileiro é esse?"

Só lembro do meu pai dizendo isso quando a gente tava indo viajar.
Eu tava ouvindo The Birthday Massacre, e olhando a paisagem.
Normalmente, as palavras que eles dizem costumam ser esquecidas por mim logo em seguida, mas essa frase ficou.

Quer dizer.. eu tenho mesmo que seguir o tipo brasileiro de ser?
E se eu disser que nunca tive vontade de ir pra Amazônia?
Nem aproveitar o carnaval? Tudo bem, a única coisa que me comove é a bateria.

Mas sei lá..
Acho que se eu fosse um macaco eu detestaria ter que comer bananas.

terça-feira, 1 de julho de 2008

"Coitada. Se ela soubesse..."

É. Não dá, sempre quando eu tenho que encarar aqueles olhos enormes, inocentes, esperançosos, daquela garotinha tão ingênua que um dia vai se perder no meio do caminho...
Eu gosto da minha vida. Então por que eu ainda repito essa frase o tempo todo pra mim mesma?
Eu não consigo olhar meus álbuns de quando eu era pequena.
Se ela soubesse quem ela irá se tornar...

Não faria nenhuma diferença;

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Porcelain

Sei lá...

Fim.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Again, and again, and again, and again, I see your face in everything
Again, and again, and again, and again, I see your face in everything...

It took a moment before I lost myself in here
It took a moment and I could not be found?
Again and again and again and again I see your face in everything
It took a moment the moment it could not be found?

Ah se mamãe me visse agora
Ia implorar pra que eu sumisse!

We all live
We all die
That does not begin to justify you

So why don't we go somewhere only we know?

If I am Lolita
Than you were a criminal
And you should be killed by an army of little girls
The law won't arrest you
The world won't detest you
You never did anything
Any man wouldn't do

Somos tão jovens
Tão jovens
Tão jovens...

Lovers End, Blue, Holiday

I don't believe that anybody
Feels the way I do
About you now

What a perfect pie
Pizza pizza pie
Every minut, every second
Buy buy buy buy buy!

So give me coffee and TV, easily
I've seen so much, I'm going blindand
i'm braindead virtually
Sociability it's hard enough for me
Take me away from this big bad world
and agree to marry me
So we can start over again

Nothing's gonna change my world!

Nunca pensei um dia chegar
E te ouvi dizer:
Não é por mal
Mas vou te fazer chorar
Hoje vou te fazer chorar
Não tenho muito tempo
Tenho medo de ser um só
Tenho medo de ser só um
Alguém pra se lembrar
Alguém pra se lembrar
Alguém pra se lembrar
Faz um tempo que eu quis
Fazer uma canção
Pra você viver mais
Faz um tempo que eu quis
Fazer uma canção
Pra você viver mais
Deixei que tudo desaparecesse
E perto do fim
Não pude mais encontrar
E o amor ainda estava lá
O amor ainda estava lá...

E é exatamente nisso que eu estou pensando agora .-.

domingo, 15 de junho de 2008

Transparente


Talvez eu seja, pra todo mundo, menos pra mim.
Ah, resolvi desabandonar aqui...
E como sempre não tenho nada pra falar .-.
Ontem foi divertido (:
Mas amanhã não vai ser nem um pouco u.u
E hoje... ah, tah um saco ¬¬
Preciso fazer tanta coisa...
Não vou fazer porra nenhuma.
Kisses :*

segunda-feira, 2 de junho de 2008

O que aconteceu?



De repente tudo muda.

Com uma frase, uma imagem, o desejo de ter mais daqueles lábios que me dominaram sem que eu notasse.

De sentí-lo novamente, de poder tocá-lo, poder vê-lo, poder ouví-lo dizer que sentirá minha falta, que mal espera pra me ver de novo. E desta vez tendo muito mais significado do que costumava ter.

Às vezes eu amo alguém e nem me dou conta.

Coincidentemente, ontem li o capítulo de Dom Casmurro onde o amor por Capitu se revela da maneira mais impressionante que já vi... e que de uma certa forma sempre desejei pra mim. É estranho, mas empolgante. Como se eu pudesse ser uma princesa boba e ingênua em um conto de fadas, jurando amor eterno àquele que a salvou de um sono profundo, das mãos de uma madrasta mal-amada, ou de um castelo guardado por um dragão. Assim como todas as garotas de 16 anos devem sonhar (se ainda tiverem esta capacidade)


Agora sei porque choro todas as noites depois do dia em que nos vimos de novo.

Acho pior do que amor não-correspondido, a saudade me matou muito mais.

A necessidade de vê-lo entrar no msn, falar comigo, dizer que me ama...

E a indignação de eu não ter notado antes.

De não ter aproveitado mais aquele dia...

De não ter aparecido mais barangos querendo ficar comigo só para eu ter uma desculpa para sussurrar no ouvido dele, implorando que ele me salvasse de novo

"Me beija..."


E talvez eu me odeie por não ter dito isso mais vezes, sem me preocupar com desculpas

E talvez porque eu tenha recusado das primeiras vezes, só porque acreditava estar completamente apaixonada por outro que não me dá bola, até que resolvi esquecê-lo realmente, por fim.


Saindo de uma desilusão, talvez eu tenha encontrado o que eu realmente quero, desta vez.

Eu o amo, amo, amo!

Eu quero que ele volte logo, que ele me olhe com o mesmo olhar de quando me avistou no meio de milhões de pessoas, que me abrace com o mesmo calor da despedida, e que esta demore a chegar...


E até lá, eu sei que não preciso mais chorar (:


domingo, 1 de junho de 2008

Colméia

Já se passaram cinco minutos e nenhuma palavra gostou de ser colocada aqui.
E nenhum tema para eu escrever sobre se atreveu a permanecer, portanto não esperem nada desse post. Nada de diferente, pelo menos.
Apesar de eu estar me sentindo bem pior desde sexta-feira, não quero ficar só nisso desta vez. Ah, na verdade, quero sim. Ninguém vai ler mesmo, só a Bruna, talvez. Isso se ela também não estiver de saco cheio das minhas "frescurinhas necessárias". E é por isso que ela não se incomodaria com mais algumas, também porque ela é a única que as entenderiam e não ficaria olhando a tela do pc desejando não ter ido parar no meu blog.
[ Lembrete: dizer à Bruna que eu a amo ]

Mais um parágrafo inconclusivo, que desmotivador ¬¬
E sabe, às vezes me dá vontade de jogar tudo pro alto sem sair do lugar, gritar um 'fuck it' sem que ninguém ouça, soluçar freneticamente sem notar a falta das lágrimas, respirar sem poder sentir o ar entrar e sair, girar na cadeira da escrivaninha sem sentir vontade de levantar os braços, rasgar minhas folhas de fichário usadas sem me preocupar se elas farão falta, abrir a janela e notar um pôr-de-sol...

E de repente acordar, e me esquecer o que aconteceu na noite anterior.
Porém, estar me sentindo estranhamente leve, feliz e sabendo que tudo pode dar certo.
Como era a uns sete anos atrás...

Mas no momento só consigo pensar em uma coisa:

JARED LETO IS FUCKING SEXY

E é por isso que a minha humanidade não caminha ._.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Sim

Você pode tentar
Você pode me amar
Esse pode ser o maior tesouro que possuo

Mas nada mais importa agora.
Desculpa...
Espero que um dia eu possa te recompensar
Eu consiga superar e te entender
Eu consiga te fazer feliz como antigamente

Mas por enquanto, só peço que não se magoe comigo
E que você possa me perdoar...
Porque eu te amo, Bruna, muito

Mas não posso mais me controlar.
Sinto muito, mas é melhor você ficar longe de mim

Olha, o céu está tão lindo...

Pára de chorar.
Agora!
Sério, não aguento mais te ver chorando.
Não aguento mais fingir que está tudo bem, não aguento mais te enganar.
Mas também não aguento mais seus soluços sufocantes, suas lágrimas ardentes, seu sangue escorrendo, então pára de chorar, senão te darei a pior dor de cabeça da sua vida.
Entendeu?
Então por que não parou?
Por que ainda enxerga tudo embaçado?

E por que agora não enxerga mais nada?
E por que seus dedos tremem a tocar as teclas?
Por que tudo isso, sua idiota?

Você é idiota, sim.
Sabe por que está chorando?
Está chorando pro nada!
Está chorando porque você não quer ser alguém
Porque eu odeio você
Porque eu não quero ser você
Porque eu desprezo sua vida

E o pior, porque eu faço isso sem motivo algum
Você só chora por chorar.

Pára com isso, ou então vou começar a não me importar.

Que se foda!

Cansei de me revoltar com o meu desconhecido!
E isso já faz muito tempo, mas eu cansei de me cansar.
Eu tenh0 a vida perfeita, oks?

Meu cabelo é perfeito
Minhas unhas são perfeitas
Meus olhos são perfeitos
Minhas orelhas são perfeitas
Minhas pernas são perfeitas
Minha família é perfeita
Meus amigos são perfeitos
Sei lá, preguiça de pensar, mas até isso é perfeito

Meus sentimentos são uma bosta!
POR QUE?

QUAL É A BOSTA DA EXPLICAÇÃO DESSA VEZ?
Ao sair de uma depressão eu entro em outra?
Eu sou mais uma bipolar (uma bipolar covarde, no caso) no mundo?
Eu corto meus pulsos porque quero chamar a atenção?
Eu choro toda noite porque passo o dia cortando cebolas?
Eu falo que quero me matar pras pessoas tentarem me fazer mudar de idéia?
Eu me visto de preto porque é modinha?
Eu gosto de músicas onde os cantores gritam até estourar suas cordas vocais porque é suave, porque eu não sinto a menor necessidade do meu coração gritar também?
Eu me tranco no quarto porque estou de castigo?
Eu detesto o riso das crianças porque eu sou chata?
Eu odeio a alegria dos populares coloridos da sala porque eu tenho inveja deles?
Eu escrevo tudo isso no meu blog a toa?
Eu vou pular da janela agora só pra sair no jornal amanhã?
E depois ser esquecida novamente? O que iria mudar? Cadê as minhas chances? Onde foram parar as explicações? Os desejos pelas dúvidas? O medo das respostas? A vontade de viver?

Eu não quero mais isso!
Eu quero que a minha felicidade deixe de ser apenas um fingimento, eu quero que ela exista, quero que ela me mostre como aproveitar, que ela tire idéias violentas da minha cabeça, que ela me faça amar, me faça sorrir, me faça como todas as pessoas que eu encontro por aí e...

Eu não aguento mais. Se eu a quero, se eu a procuro, se até sei onde a encontrar... por que ela insiste em ficar correndo? Por que ela gosta de se ver longe de mim toda hora que estou sozinha? Por que eu não posso ser uma das minhas amigas que me dão razão para continuar respirando?

E por que eu não penso em outra coisa?

Nem vou reler isso.
Nem vale a pena.
Nem...
Nem sei que bosta eu escrevi dessa vez, nem quero saber.
Ou talvez....


Deixa pra lá.

Queria não me preocupar

Queria saber se eu quero ou não.
Sei lá... queria ser menos estranha de vez em quando.
Eu olho pra mim... e não sei o que devo pensar.
O passado que eu odeio foi um mal fundamental para eu ser quem eu sou hoje, e assim começa minha história paradoxal.

Eu leio esse parágrafo acima, acho tão inútil e idiota, mas vou deixar assim mesmo.
Nada do que eu escrever algum dia deixará de ser inútil e idiota,
Nada do que eu fizer vai deixar de ser bizarro,
Nenhum penteado que se fixar vai me fazer sentir bonita,
Nenhum elogio que eu receber vai aumentar minha auto estima,
Nenhuma crítica vai me abalar,
Nenhum aviso vai me alertar,
Nenhum abraço vai me consolar,
Nenhum beijo vai me fazer amar,
Nenhuma lágrima vai me preocupar,
Nenhum grito vai me aterrorizar,
Nenhuma dor de garganta vai me impedir de gritar.

Com todas as minhas forças...
E assim deixarei de ser uma escrava do sistema.
E nunca vão conseguir me conformar de novo.

Quero morrer, eu acho =(

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Nobody's gonna change my world

Nobody;

Estranho, frustrante, divertido, sarcástico, irritante, e devastador.
Deve ser a segunda vez que eu sinto isso na minha vida, com a pequena diferença que eu tenho certeza de como vai ser quando passar. E isso meio que estraga tudo, porque eu sei que estou sofrendo pra nada, mas não consigo parar. Haha, divino, não acham?

É como largar as drogas.

Mas enfim...
É. Eu to morrendo de vontade de escrever, sério.
Só não consigo.
Não posso falar nada, na verdade.
Ouvir The Birthday Massacre só torna as minhas sensações mais intensas, sejam elas boas ou ruins. Na verdade, acho que é uma mistura dos dois lados, insuportável. Não consigo parar de ouvir.

Eu não consigo voltar...
Eu quero, mas não dá; como se eu estivesse lutando pra respirar debaixo d'água, é horrível!
Acho que nessa altura do campeonato eu já me afoguei.
Que saco, qual a diferença em ficar dependente da maconha e ficar dependente de alguém?
A maconha nunca vai falar que não gosta de você.
É um amor correspondido, sabe?
Odeio as pessoas que eu amo.

Sei lá, acho que é isso que eu quero falar agora.
._.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Todos estão mortos!

Especialmente a Marcela e a Renata, que jogaram farinha e molho pra salada em mim hoje ¬¬
Só porque não tem aula até o meu aniversário, dia 24.
E pelo que eu fuço em scraps, terão 'próximos capítulos'

Foi engraçado pra elas, pelo menos.
Pra mim até seria, se eu não tivesse que andar o resto do caminho mais branca ainda por causa da farinha e fedendo a vinagre, e quando chegasse em casa ter que lavar minha roupa porque a mamãe se recusou a isso ¬¬

É, foi frustrante.
Horas de tortuta na sala de aula, o Antony, o Matheus, o Frattini, a Marcela, e até mesmo a Amandinha e quem mais quisesse participar ficavam me lembrando do que aconteceria na hora da saída. Pelo menos eu não levei a ovada propriamente dita.

E se não choveu, ainda tem um monte de farinha na cena do crime; na frente do Rancho da Empada e da locadora que ficam do lado do posto de gasolina da Guilherme Dumont Villares.
É, eu fiz outro caminho pra casa esperando escapar delas.
Além de ter que andar mais, feder vinagre, lavar minha roupa, limpar meu material, ter que subir pelo elevador de serviço, elas conseguiram me seguir sem que eu percebesse.

Blé!

domingo, 18 de maio de 2008

Dreaming of screaming

Eu realmente achei que eu fosse ficar depressiva novamente para poder escrever coisas que me surpreendam aqui. Realmente acreditei que eu ficaria chorando por horas no travesseiro, ao invés de só sentir uma leve dor de garganta. Acreditei que eu precisaria do abraço da minha amiga que estava me consolando sem necessidade, que eu não teria cabeça pra ir no colégio amanhã, que minha mente se focalizasse apenas no que eu desiludi.

Mas nada disso aconteceu, para a minha grande surpresa.

Isso pode até ser bom, mas me preocupa. Será que eu perdi todo o romantismo que eu tinha quando eu chorava pelos 'não e sinto muito' que eu recebia? E talvez agora eu simplesmente não faça questão de amar, mas sim de ser amada?

Eu não me entendo mesmo. Até achava que estava começando a me acostumar comigo, quando essa minha reação à resposta dele me surpreende, me faz desacreditar no que eu construí em cinco meses, me faz aceitar tudo tão fácil demais. A ficha já caiu, eu tenho certeza disso. Mas o que está errado? Poutz, ele é legal demais, é perfeito demais, me entendeu quando eu achei que fosse me achar idiota, eu ainda vou gostar dele por três meses, pelo menos eu sei que é esse o tempo que me faz esquecer completamente de um sentimento inconveniente. Eu percebi que eu não queria uma resposta positiva, mas apenas uma resposta. E agora que eu a tenho, me sinto satisfeita e indiferente ao mesmo tempo.

Enfim.
Hoje resolvi conhecer meu condomínio.
Mais precisamente as áreas restritas, onde só podem ser alcançadas pela escada de emergência.
Acabei levando uma maçaneta quebrada de lembrança, com a qual eu abri uma porta que não deveria estar destrancada.
Mas não aguentei entrar e saí dali.

Um dia tomo coragem pra isso =)
kisses ;**

sábado, 17 de maio de 2008

viagem ao paralelo

" Desmotivada, fraca, parcialmente derrotada. As palavras não soavam tão diferente de mil bombas se explodindo nos pensamentos que me deslocam da minha realidade. Cada significado demorava a se juntar e, talvez, a fazer sentido. Meu verdadeiro sentir poderia não estar se resumindo ao chão que eu perdia sob meus pés, mas quando minha mente tomava conhecimento disto. E aquela agonia, insuportável, sufocava meus olhos, impedia-os de me fazer ter a certeza de que aquelas palavras saíam da boca certa. Como se eu precisasse visualizar a cena longe dos meus pensamentos para continuar acreditando no que talvez estivesse acontecendo comigo naquele exato momento. Eu não acreditava, mas não conseguia me provar essa única certeza [..]"

É, coisinha de nada que eu escrevi um tempo atrás
Achei quando tava fuçando meus arquivos ._.
Sei lá, achei tão estranho que resolvi postar :D
Não gostei muito, pra falar a verdade.
Mas fazer o que... :P

Beijos! x**

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Despedida

Eu e a dona Bruh no msn:

"Queijo fede [ vais potar ] diz:
aiai

Queijo fede [ vais potar ] diz:
cansei da net.. vou tomar banho, e depois volto

Queijo fede [ vais potar ] diz:
mas acho q vc jah vai ter ido =\

brn. There's no changing yesterday. diz:
certo certo

brn. There's no changing yesterday. diz:
pode ser que eu já tenha ido

Queijo fede [ vais potar ] diz:
foi oq eu disse

Queijo fede [ vais potar ] diz:
haushaush

brn. There's no changing yesterday. diz:
mas talvez não uahuha

Queijo fede [ vais potar ] diz:
eh!

Queijo fede [ vais potar ] diz:
entao táá

Queijo fede [ vais potar ] diz:
bjoo

Queijo fede [ vais potar ] diz:
boa festa ;D

brn. There's no changing yesterday. diz:
certo certo

Queijo fede [ vais potar ] diz:
pegue mtos gatinhos

brn. There's no changing yesterday. diz:
beijso beijos anna, ahh brigada!!

Queijo fede [ vais potar ] diz:
ou gatinhas

Queijo fede [ vais potar ] diz:
ahsuahsuas

brn. There's no changing yesterday. diz:
huahuahuauha é eu espero ahuauhauh

Queijo fede [ vais potar ] diz:
;DD

brn. There's no changing yesterday. diz:
hauhauua bom banho uhaua

Queijo fede [ vais potar ] diz:
ahsuash valeeu!

Queijo fede [ vais potar ] diz:
:**

brn. There's no changing yesterday. diz:
beijos beijso drugue

Queijo fede [ vais potar ] diz:
[ nossa despedida eh enorme neh ]

brn. There's no changing yesterday. diz:
huauha aham

Queijo fede [ vais potar ] diz:
agora fuuuui

Queijo fede [ vais potar ] diz:
ahsuahs

Queijo fede [ vais potar ] diz:
bjoo

brn. There's no changing yesterday. diz:
uhauha certo!

brn. There's no changing yesterday. diz:
beijoos"


:)