Lembro que nas férias passadas minha vida era completamente diferente. Meus pensamentos, sempre voltados à minha morte, nunca me permitiam ficar em paz. Misturava amor e ódio tão naturalmente que nem conseguia entender o que eu sentia, distinguia o certo como sendo errado, e me matava aos pouquinhos quando algum tipo de felicidade momentânea me abandonava sem deixar lembranças. Sinto as diferenças quando eu olho pela janela do meu quarto de madrugada. O frio que eu sinto é do vento, e não da minha tristeza. Os sons que vêm de fora são mais altos do que meus gritos. E eu brinco com a gravidade até certo ponto, sem desejo algum de me jogar. Tenho coragem de encarar as estrelas, e nem choro mais.
Quando eu me senti tão feliz? Nem consigo me lembrar direito, tudo não passa de uma apresentação de slides com um som de risadas infantis. De repente, comecei a esquecer tudo o que sabia sobre esperança, felicidade, acreditava nisso tanto quanto mitos. Eu, que sempre acreditei estar acima da liberdade, me limitava da minha própria vida.
Agora tá amanhecendo, no momento em que escrevo isso. Nada mais que eu pudesse desejar. A mudança do céu negro e hoje sem estrelas para o claro e azul, com direito a uma serenata tranquilizante, resume como foi possível esquecer a escuridão que sempre quis predominar em mim. Acho que eu estou pronta. Não queria que fosse algo do tipo "nasci de novo" ou "ressucitei dos mortos", mas como eu poderia definir melhor?
O céu está meio branco, com um esfumaçado engraçadinho. Certo, neblina. Mas acho engraçadinho. Agora dá pra ver o que tem lá em baixo. Bom, melhor eu parar por aqui, não quero me enjoar disso.
Ah, como eu queria que ele estivesse aqui...
Quando eu me senti tão feliz? Nem consigo me lembrar direito, tudo não passa de uma apresentação de slides com um som de risadas infantis. De repente, comecei a esquecer tudo o que sabia sobre esperança, felicidade, acreditava nisso tanto quanto mitos. Eu, que sempre acreditei estar acima da liberdade, me limitava da minha própria vida.
Agora tá amanhecendo, no momento em que escrevo isso. Nada mais que eu pudesse desejar. A mudança do céu negro e hoje sem estrelas para o claro e azul, com direito a uma serenata tranquilizante, resume como foi possível esquecer a escuridão que sempre quis predominar em mim. Acho que eu estou pronta. Não queria que fosse algo do tipo "nasci de novo" ou "ressucitei dos mortos", mas como eu poderia definir melhor?
O céu está meio branco, com um esfumaçado engraçadinho. Certo, neblina. Mas acho engraçadinho. Agora dá pra ver o que tem lá em baixo. Bom, melhor eu parar por aqui, não quero me enjoar disso.
Ah, como eu queria que ele estivesse aqui...
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