segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Felicidade contagiante

E é imaginando a cena que se pode perceber o quanto tudo é falso e devastador. É criando um luar distorcido pelo lixo tóxico que sai dos nossos pulmões, pelos sons que não se distinguem, pelas roupas que se perdem na noite, pelos pensamentos que não existem e pelas lágrimas suicidas que são ignoradas até um certo ponto. Esquecendo os últimos dias, até então os melhores dias, até perceber que nunca foram, que nunca serão.
Não servem pra mim.
Fugir daquilo que foi destinado a você não é muito fácil, é impossível. Os sentimentos antigos voltam no auge daquilo que foi o seu maior refúgio, quando menos se espera. E nunca se espera. A felicidade volta a ser um sonho, no caso, um pesadelo; e tudo some, não porque fogem, mas porque precisam sumir.
Não aguento mais o amor que eu tanto desejei, e que quando consegui se tornou inútil. Não aguento mais as pessoas me procurando, me querendo, adorando a diversão. Não aguento mais ter que rir quando quero chorar; não aguento mais ter que fingir que está tudo bem; não aguento mais nada, nada, nada! E por que?
A felicidade, por ser contagiante, acabou comigo. Nunca estive tão feliz em toda minha vida. E não, isso não é bom, porque agora eu quero morrer, mais do que nunca! E isso não é uma frescurinha daquelas emos que não sabem viver, eu sei viver, eu quero viver, mas ao mesmo tempo me sinto rasgar por dentro, querendo que tudo acabe, querendo voltar a ser quem eu sempre fui, aquela garota odiada, que sangra a todo momento, que chora pelos cantos, que quer sumir e, no final, se joga do abismo. E por favor, eu imploro, mais do que nunca, que ouçam meu grito e que me ajudem, porque eu to cansada de isso sempre acontecer.

Caribbean Blue

Nossa. Eu vim aqui decidida que eu tinha que vir e escrever alguma coisa, mas quando eu cheguei me dei conta que não tinha nada planejado ._.
Sem contar que eu to caindo de sono, e que meu pai me mata se eu não sair em 7 minuto. Bem, agora 6. Vamos ver o que posso fazer até lá.
Sinto um cheir agradável de charuto de chocolate, que vem da minha janela. Não sei porque falei isso, mas bom, é uma das coisas que mais ocupam minha mente agora. Também porque esse cheiro nunca foi estranho na minha vida, mas em outros lugares, com outras pessoas, e tudo mais. Okey, lembranças, certo? Nada ruins. O resto é o quanto eu me diverti esses últimos dias, indo pra piscina a noite, com a maravilhosa vantagem de que o protetor solar se torna inútil (odeio ter que passar protetor solar :~). Sem contar que eu me sinto magra e popular, UAHSUAHSUASH. Parei. Outra coisa que não me deixa em paz (e, por favor, não deixe) é planejar como será terça feira. Será que vai ser o dia mais feliz da minha vida? Ou não? Ou será que na hora eu pense em outras coisas, mude de idéia, e fique ansiosa pra próximas vezes, ou fico com o pensamento de que 'poderia ter sido bom, poderia ter sido ruim, poderia ter sido, pelo menos', e sei lá. Hauhau, não, Bruna, não vai rolar. Não vou querer que role. Eu sei disso.
Um minuto. Melhor eu ir. Senão eu pasmo mais, que nem na piscina com aquela bola flutuante, me fazendo acreditar que eu podia viajar no tempo e atravessar as nuvens, ou algo do tipo. Até eu mergulhar de novo.
AH, cansei, Beijos.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

O que é a justiça?

"É arriscado dizer ao povo que as leis não são justas; pois ele só lhes obedece porque as julga justas. Eis porque é preciso dizer-lhe, ao mesmo tempo, que é preciso obedecer porque são leis, do mesmo modo que é preciso obedecer aos superiores, não porque sejam justos, mas porque são superiores. E, assim, eis qualquer sedição prevenida, desde que se possa fazer entender isto; e é propriamente essa a definição de justiça." Pascal.
Me ajudem a pensar alguma coisa sobre isso? Tenho uma redação de filosofia pra entregar dia 6/03 ._. UAHSUASHUASH
Beeijos :*

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Nightmare.

Pesadelos toda noite. Pelo menos, só na vida imaginária.
Porque, por enquanto, minha vida (real?) tá boa, por enquanto, por enquanto.
E é isso que me dá medo ._.
Mas até que ponto um sonho pode mexer tanto comigo?
Mesmo coisas bobas, não querem sair. Talvez criem emoções ruins para o dia, talvez por isso eu esteja assim agora. Desmotivada, sentindo aquele soluço preso, e sem ter o consolo das lágrimas. Precisando ouvir o que já sei, mas desejando o ódio, a raiva, a razão para ficar assim. Não um ódio qualquer, um ódio que nasce com o amor. Um ódio que se gera em uma frase, um olhar, um sentimento até então imbatível mas que morre fácil, que se mata por qualquer coisa, não sobrevive para dar lugar ao prazer que eu tenho de odiar os que me amam, de amar odiá-los, querendo mais ainda que eles percebam e que se magoem, muito, muito, muito, que se matem, que se sufoquem, que não se importem para que eu possa odiá-los mais ainda. Odiar o mundo, odiar a vida, odiar... e sentir-me tão repugnante, ter nojo de mim, ter raiva, ter ódio. Comprar briga fácil. Achar que qualquer coisa é motivo para uma alteração negativa no humor. E odiar ter que me arrepender, e saber que vai acontecer de novo.
Sorte minha que já estou acostumada. Acho que já estou aprendendo a lidar comigo, e com as outras bastardas que moram dentro de mim. Não vou cometer nenhuma besteira dessa vez, não sou mais tão idiota. Mas isso não significa que eu não sinta vontade...
O que me resta é... chorar. Por dentro. Gritar, querendo que passe logo. Antes que alguma coisa aconteça, e piore tudo.
Por que eu sinto isso?
Por que o tempo todo?
Não posso dizer que não aguento mais... já me sinto meio que indiferente, ou talvez... especial. Não preciso de atenção...
Ah. Daqui a pouco passa.
Beijos :*