Pesadelos toda noite. Pelo menos, só na vida imaginária.
Porque, por enquanto, minha vida (real?) tá boa, por enquanto, por enquanto.
E é isso que me dá medo ._.
Mas até que ponto um sonho pode mexer tanto comigo?
Mesmo coisas bobas, não querem sair. Talvez criem emoções ruins para o dia, talvez por isso eu esteja assim agora. Desmotivada, sentindo aquele soluço preso, e sem ter o consolo das lágrimas. Precisando ouvir o que já sei, mas desejando o ódio, a raiva, a razão para ficar assim. Não um ódio qualquer, um ódio que nasce com o amor. Um ódio que se gera em uma frase, um olhar, um sentimento até então imbatível mas que morre fácil, que se mata por qualquer coisa, não sobrevive para dar lugar ao prazer que eu tenho de odiar os que me amam, de amar odiá-los, querendo mais ainda que eles percebam e que se magoem, muito, muito, muito, que se matem, que se sufoquem, que não se importem para que eu possa odiá-los mais ainda. Odiar o mundo, odiar a vida, odiar... e sentir-me tão repugnante, ter nojo de mim, ter raiva, ter ódio. Comprar briga fácil. Achar que qualquer coisa é motivo para uma alteração negativa no humor. E odiar ter que me arrepender, e saber que vai acontecer de novo.
Sorte minha que já estou acostumada. Acho que já estou aprendendo a lidar comigo, e com as outras bastardas que moram dentro de mim. Não vou cometer nenhuma besteira dessa vez, não sou mais tão idiota. Mas isso não significa que eu não sinta vontade...
O que me resta é... chorar. Por dentro. Gritar, querendo que passe logo. Antes que alguma coisa aconteça, e piore tudo.
Por que eu sinto isso?
Por que o tempo todo?
Não posso dizer que não aguento mais... já me sinto meio que indiferente, ou talvez... especial. Não preciso de atenção...
Ah. Daqui a pouco passa.
Beijos :*
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