segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Fim de ano

Como de costume, hora do balanceamento. Nada como enxergar coisas boas em momentos ruins. Eu diria que meu ano foi em formato de um 'V'. E juro, nada tem a ver com o fato de que V é 'a letra'. Digo que ele começou muito bem, depois virou uma merda colossal, e agora está voltando a um estado excelente de novo (em partes). Isso pode significar muitas coisas, mas como acordei pessimista e estraga prazeres hoje, adotei o pensamento de que ano que vem também será um 'V', mas ao contrário. Provavelmente vai começar uma merda, terá uns 4 meses de felicidade e depois vai ficar podre de novo. Fazer o quê... é a vida.
Bom... esse ano fiz coisas que nunca tinha feito antes. Por ordem de eventos de 'Primeira vez que': consegui um emprego, pedi demissão de um emprego, fiz 18 anos, terminei um namoro significante, fui no parque villa lobos, entrei na faculdade, ganhei um notebook, conheci pessoas que me deixaram realmente preocupada com o futuro da humanidade (to falando de verdade, pode ter acontecido antes, mas nunca com essa intensidade), realizei um sonho antigo, visitei uma agência de publicidade... entre muitas outras coisas. Mas as coisas importantes (tipo começar a trabalhar, terminar um namoro e começar outro, passar na faculdade) serão as que marcarão o ano de 2010 pra mim. Foi um ano diferente dos demais. Nesse momento vocês pensam que isso pode ser meio óbvio... mas eu realmente sinto diferença, e isso é estranho pra mim. E que mesmo eu pensando que mudei muito como pessoa, neste exato momento resgato sentimentos antigos que eu abomino. E me pergunto porque classifico minha tristeza, melancolia e solidão como sentimentos antigos. Porque pensando bem... eu ainda sempre estou triste, melancólica e solitária. Mesmo que esses sentimentos tenham predominado no meu passado, não dando espaço para aquela felicidade momentânea que alegra o dia das pessoas, eu sou uma idiota ingênua quando acredito que não estão mais presentes, e quando acredito que a felicidade é para sempre.
Aceite, Anna Laura. Você é uma pessoa comum.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Hoje foi um dia normal. Fiz umonte de coisas que não queria fazer.
Pra começar, acordei. Comi macarrão, nem queria. Vi TV deitada no sofá, morrendo de calor, um inferno. Fui em uma festa, fora do clima. Ouvi samba, estourei meus tímpanos e minha paciência. Esperei um telefonema inexistente, garota ingênua. Cheguei em casa, apodreci, e me perguntei 'e agora?'
- E agora nada, ué.
Ah, sim. Queria agradecer à Van, que comentou no meu último post. De alguma forma não consigo comentar no seu blog, tem aquela palavrinha que é obrigatório digitar pra publicar o comentário, mas não aparece a caixa pra digitar ._.
Mas estou planejando fazer meu próximo post sobre o assunto do comentário, então sem problemas. Afinal, nunca me canso de falar sobre as coisas negativas e positivas sobre um relacionamento qualquer.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

101

Bad bad bad bad bad!
Não quero fazer nada! Não quero fazer NADA!
Só de pensar em fazer alguma coisa eu começo a chorar!
._.
Não quero ver ninguém.
Nem pensar em ninguém.
Nem pensar em nada.
Quero só continuar aqui, no escuro, olhando pra TV desligada, sentindo o frio que vem da varanda, mas com preguiça de pegar algum agasalho ou fechar a porta.
Mas também não quero fazer isso =/
E agora? To ficando desesperada!
Quero apagar! Quero fechar os olhos e sumir! Sumir por um tempão. E sumir sozinha.
Mas que preguiça de pensar nisso também. Coisa chata e angustiante. Eu não deveria estar assim. Mas por que estaria diferente? Sempre fui assim, não espero mudar.

Unreal

Se eu apagar meu perfil no facebook, no orkut, no twitter, no formspring, no blog, no hotmail, eu estaria me suicidando no ciberespaço?

Falando acim

Noffa, cef à domiscilio! *-*
Fsinalments algum pgram dzi cumida!
râs râs râs


Tsauveisz eci poust deveci ce schamar 'maisz umn poust qui ssó eu intends!'

O post que só eu entendo.

Confesso:











Grr. Nem sei o que fazer de errado.






Mas pelo menos sei onde tem um pastel incrível! Tão afim?

Carioca

O legal do blog é que pode postar várias vezes por dia.
Não que eu tenha algo a falar, longe disso, rs.
Estou aqui só pra continuar publicando a minha frustração e crises noturnas, o que eu não queria fazer, mas é inevitável, preciso arranjar algo pra fazer, senão eu piro (mais).
Então, pra disfarçar, vou inventar uma história horrível agora mesmo. Nada pessoal, só pra fugir do assunto.
Era uma vez uma caneca. Não era uma caneca comum, era uma canequinha de uns 7 cm de altura, branca, e trazida diretamente de Bombinhas - SC, Brasil. Ela vive feliz em uma estante, com outras 'lembrancinhas', de diversos lugares. Mal sabe ela que está sendo analisada pela filha mais velha e mais bonita da família que ocupa a casa e, teoricamente, é dona da estante onde vive a canequinha e seus colegas. Essa garota de beleza incomum, vestida com um elegande pijama de malha, passeia seus delicados dedos (cujas unhas foram pintadas hoje mesmo, francesinha) em seus cabelos loiros e macios, enquanto filosofa sobre a sua vida. A canequinha de Bombinhas a faz lembrar que nunca viajou pra nenhum lugar legal, uma vez que todas as lembrancinhas que vivem na sua estante não foram trazidas por ela, e sim por pessoas mais sortudas (a linda garota não faz a menor ideia de quem essas pessoas possam ser, mas as inveja).
Bom, não acredito que consegui me deprimir escrevendo algo qualquer só pra passar reto pelo meu tédio. E nessa hora eu escreveria 'vou dormir, beijos não me liga', mas eu sei que não é verdade. Quer saber? Vou dormir, beijos não me liga. Afinal, o que seria da emoção da minha vida baseada em mentiras?
Aff, que mentira, minha vida nem é baseada em mentiras, que sem graça, p*ta tédio! Nem pra ser a vilã da história eu sirvo. Sinto que sou a folha de trás da árvore na peça de teatro do primário.
E o título é carioca porque eu terminei o post antes de fazer o título mas mesmo assim não sabia o que escrever, daí pensei 'fala a primeira coisa que vier na cabeça', e foi 'verdana', mas esse é o título do outro post, então pensei 'fala a segunda coisa que vier na cabeça', e foi 'carioca', e deixei assim. Feliz natal.

Verdana

Oi, eu de novo! =D
Minha nossa, estou super desocupada.
Férias não são tão boas assim... me disponibilizam um tempo cruel para pensar na vida.
Pensar na vida me deixa deprimida. Estou deprimida.
Não sei se tem graça ficar acordada de madrugada na frente da TV, e com o notebook ligado, mas é que eu nem consigo dormir =/
E não tem novidades nem no espaço real, nem no virtual. Não é cruel? Consigo sentir toda a inutilidade da minha existência como nunca! ._.
E por isso estou aqui, tentando perder meu tempo, digitando e gritando 'ei, sou inútil! sou inútil! sou inútil e entediada, desanimada, enciumada, problemática, e - já que estou ampliando as críticas para outros campos da minha vida que não se relacionam com inutilidades e tédio - sou gorda também!'


A coisa mais emocionante que aconteceu essa noite foi o meu pé coçar.

To com uma vontade imensa de pensar em todas as coisas 'fazíveis' do mundo, e ir deletando as que eu não to com vontade agora. Pra começar.... um novo futuro?

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

My future

E aquela música que vai tocar enquanto eu caio da janela do meu quarto?


No Fun - Sex Pistols


No fun, my babe no fun
No fun, my babe no fun
No fun to hang around
Feeling that same old way
No fun to hang around
Freaked out for another day


No fun, my babe no fun
No fun, my babe no fun
No fun to be alone
Walking by myself
No fun to be alone
In love with nobody else


Well, maybe go out, maybe stay home
Maybe call Mom on the telephone
Well, come on, well, come on
Well, come on, well, come on
Well, come on, well, come on
Well, come on, well, come on
No fun to be alone
No fun to be alone
Hang on, don't let me go
No fun to be alone




E, só pra finalizar, mais sex pistols:
No future, no future, no future for me
No future, no future, no future for you



E se me perguntarem se estou bem... levam um soco.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

mindless self indulgence

Parece tão passado, mas não é, é mais forte, é pior.
Só porque deixou de ser passado para ser atual.
Estava errada, não deixou de existir.
A mesma cena se repete. O mesmo post é movido pelo mesmo sentimento.
E, novamente, só eu conseguirei me salvar de mim mesma.
Não era a guerra, era apenas mais uma batalha, assim como essa, e as que ainda me aguardam.
Que saco, mas fácil conseguir a paz mundial do que a paz interior.

sábado, 6 de novembro de 2010

Problemas

Eu tenho. Se quero/tento os resolver, entender, ignorar, admirar, tocar, transferir, cuidar, superar, menosprezar, já são outros quinhentos; talvez eu só queira... tê-los. Viver em um eterno jardim, deitada entre outras flores, assoprando nuvens e recebendo o sol, imaginar novos cantos de pássaros, novas palavras, atitudes, histórias, vidas, receitas, gostos, aromas,... perfeição. Vai por mim, é muito chato. E a emoção de ter que se livrar de algum inseto repugnante? De ter que se levantar para atender o telefone, ou resolver coisas que dizem (ou não dizem) respeito à você e à sua vidinha comum e entediante? Problemas são necessários!
Esse post é dedicado aos chatos que me desvalorizam/desrespeitam e não me deixam expressar minhas opiniões da maneira que deveria acontecer. Obrigada por não fazerem com que minha vida se torne repugnantemente perfeita, mas ainda assim... tentem tirar notas melhores do que as minhas antes de me apresentarem algum conceito sobre moralidade.

sábado, 16 de outubro de 2010

3:22 am

Talvez minha hora favorita de hoje.
Está passando Seinfeld na Sony, estão todos dormindo, ouço gritos internos e analiso uma noite sem estrelas. Mesmo que eu quisesse, nunca conseguirei deixar de escrever coisas deprimentes neste blog. É só eu clicar para criar uma nova postagem que relembro de todas as vezes que escrevi aqui, e se tornou automático resgatar qualquer sinal de tristeza e melancolia. As noites costumam ser deprimentes pra mim, mesmo às 3:22 am, minha hora favorita de hoje.
Ah, não passa de mais uma terapia, que terá importância só pra mim, ou talvez nem isso.
Não sei de onde sugo tantos sonhos abandonados, pensamentos incompletos, desejos mal intencionados, talvez eu seja viciada em inventar isso pra mim.
Mas e se eu gostar?

terça-feira, 14 de setembro de 2010

You should or you should not

The fact, my dear, is that your scream wasn't loud enough.

Se eu fosse uma boa escritora, contaria como foi aquele emocionante encontro no metrô. Mas não sou, então morre aqui uma historinha que vocês sabem que nunca vão ouvir.

Uso meu blog apenas quando estou triste, decepcionada, ou inspirada. Se algum dia eu estivesse inspirada eu não teria tanta vergonha das postagens que permiti que aqui ficassem. Talvez quando eu estiver realmente inspirada eu conte a historinha do metrô, a historinha que vocês sabem que nunca vão ouvir.

Normalmente venho aqui lamentar minha tristeza e desapontamento comigo mesma, não sei se hoje é exatamente o caso. Ignorei meu futuro de mais tristezas e mais desapontamentos ad nauseam, e decidi finalizar essa etapa agora mesmo assumindo meu pseudo-otimismo e minha permanente crença de que, sem este, me tornarei a Anna Detestável novamente. Apesar de tudo, não é aquele beco sem saída que eu imaginei.

Acho que a lição mais valiosa que eu deveria ter aprendido é que nunca vale a pena tentar. Então... até quando vou conseguir carregar falsos sonhos, falsas esperanças? Tentando exatamente o que?

Tentando aceitar e viver o lado should not da vida.

Sem problemas, se as coisas são do jeito que me dizem que são.

Ignorem as postagens abaixo. Ignorem esta também.

(Hum.. por que sempre peço isso?)

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Legião Urbana

Arrumando um armário ignorado na minha escrivaninha, encontrei um CD que não ouvia faz muitos anos, cuja existência já havia deixado minha memória. Eu deveria me envergonhar de esquecer de um CD desses: Um duplo do Legião - Como É Que Se Diz Eu Te Amo - Platéia Livre. Um show feito no Rio de Janeiro, dias 8 e 9 de outubro de 1994 às 22h30. HAUHAUAH
Coloquei no som, voltei aos meus afazeres.
Mas confesso que, desde que me vi e senti completamente (e paradoxalmente) sozinha e abandonada, as músicas de Renato Russo foram com as quais eu mais me identifiquei e mais cantei em voz alta para espantar essa dor terrível que, até então, nunca havia sentido, nem imaginado que seria tão insuportável assim. Portanto, abandonei meus afazeres e comecei a cantar, gritando. Andrea Doria, Daniel na Cova dos Leões, La Nuova Gioventú, Monte Castelo, entre muitas, muitas outras em um total de 27 músicas.
Antes de tocar Vento no Litoral, uma das minhas favoritas de todos os tempos, ele perguntou ao público quem já tinha sofrido por amor. Ouve-se gritos (eu levantei a mão). "Isso tudo já se apaixonou de verdade??", perguntou em seguida. Novamente, gritos. Então, ele diz o que acabou de se tornar minha nova filosofia de vida: "Eu sempre faço essa pergunta, porque... EU NÃO ACREDITO NISSO. Eu cheguei à conclusão que se o amor é verdadeiro, não existe sofrimento". Como sempre, disse tudo. E em seguida... Vento no Litoral.
Nossa, como essa música é boa.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Old Anna

Sinto uma nostalgia esquisita, como se eu já tivesse uns 34 anos, sentindo falta daquilo que ainda não vivi e me arrependendo daquilo que eu ainda não cheguei a (não) fazer. Odeio quando meu marido deixa a cueca jogada no chão, meu hobby favorito é comer chocolate vendo TV e já estou histérica com as notas baixas do meu filho. Minha principal preocupação (agora, com 34 anos) é chegar aos 50 sem antes ter realizado a maioria dos meus objetivos de vida, como viajar o mundo, ganhar R$ 30.000 por mês, emagrecer 20 quilos, aprender a falar francês e descobrir o segredo para eliminar as rugas e estrias da gravidez. Eu olho algumas fotos dos tempos de colegial e faculdade, sinto falta de alguns bons amigos e me pergunto porque perdemos contato; depois penso na minha carreira e minha família, e acho que dou de ombros ao mesmo tempo que forço a saída de uma lágrima, talvez só para imaginar como ficaria a cena da mulher bem sucedida com mágoas do passado. Depois vou limpar a mesinha da sala porque alguém deixou uma meia suja jogada em cima da planta que esqueci de regar, deixando cair algumas pétalas mortas no paninho branco com rendinhas. Dou uma bronca no cachorro que pegou meu único sapato bom de bico fino, que na verdade eu nunca usei esperando uma ocasião especial. Da mesma forma que nunca usei aquela lingerie vermelha que comprei pensando em um e agora estou com outro, também pelo motivo da ocasião especial. Gostaria de dar um jantar para meus colegas da agência, mas não consigo escolher a receita perfeita, então sempre fico adiando. Minha filha de 7 anos ouve Gatinhas do Funk no último volume, e eu penso "por que, meu Deus?". Um idiota bateu no meu carro na terça e estou indo trabalhar de ônibus, e noto que infelizmente está a mesma m*rda do que era 16 anos atrás. Chego em casa depois de um longo dia de trabalho, tenho que preparar o jantar, passar a roupa, mandar alguém lavar a louça, porque a empregada ganhou na loteria e se demitiu, ainda não tive tempo de contratar outra. Vou tomar banho, mas esqueci a toalha, isso me deixa brava e acabo tacando o sabonete no espelho. Maravilha, mais 7 anos de azar. Vou dormir, e acordar no dia seguinte para fazer sempre sempre sempre a mesma coisa.
Pensar nisso me deixa muito mais motivada pra viver o presente, odiar gratificantemente o passado e temer o futuro.
=/

terça-feira, 13 de julho de 2010

Azar no amor...

O que está havendo? Desde que o ano começou eu testemunhei (inclusive tive a chance de experimentar um) o fim de 10, nada mais, nada menos, 10 relacionamentos, alguns até que você jurava que os dois iriam casar e viver felizes para sempre.
Se tem alguma coisa que podemos aproveitar disso... é a nossa maior chance de ganhar uma grana preta na loteria.

domingo, 11 de julho de 2010

(...)

Estava agora mesmo assistindo o programa 'Pânico' com meu irmão. Não gosto desse programa, mas só estava assistindo por assistir, sei lá. E estava tudo bem, tudo mesmo. Mas duvido que alguém tenha reparado além de mim, duvido que alguém tenha prestado atenção na música que tocou enquando Dunga e Maradona entravam no octódromo. Só um pequeno fragmento da música já foi o suficiente para acabar com a minha noite.
Nunca achei o banco do carro confortável. Na verdade, o carro em si passava uma imagem meio desequilibrada, mas dava pro gasto. Lembro inclusive de algumas ruas, até alguns faróis em particular, aqueles que piscavam umas luzinhas para sabermos que iria ficar verde daqui a pouco, e daquelas árvores que tinham na avenida, adoro árvores. Tinha um buffet perto do shopping, achava ele bonitinho, mas nunca lembrava o nome. Eu costumava ajudar a encontrar uma vaga, a estacionar o carro - lógico, não atrapalhar também é ajudar, certo? - e morria de medo de bater aquela porta enorme no carro ao lado. Mas o mais legal era o orgulho que eu sentia de apenas estar ali, passeando de carro, com ele. Na minha mente, predomina o silêncio das conversas, eu não queria distraí-lo ou deixá-lo nervoso, havia tirado carta a pouco tempo. E eu me 'achava' pra caramba naquele carrinho; não dispensava os óculos escuros e os cabelos ao vento, de vez em quando analisando sua fisionomia séria ao volante. E sempre ouvindo o mesmo CD, as mesmas músicas, eu sempre arrumava direito quando algum buraco na estrada fazia o CD pular. É esse o problema em encontrar seu prazer e felicidade nas coisas mais simples da vida. Qualquer gesto, qualquer palavra, qualquer olhar, pode significar muito. Apenas o fato de eu estar no carro já significava muito. E quando você se dá conta que nem essas pequenas coisas você poderá ter novamente (nunca do jeito que você quer), tudo só piora, e vira mais um desabafo. O poder da música é forte demais, te transporta quase que instantaneamente para seu estado de espírito mais (in)conveniente, dependendo da situação.
Chorar o fim de um bom relacionamento, para mim, é como chorar a morte de alguém. E não estou exagerando.
"Woah, Christian's Inferno
Woah, Christian's Inferno..."

Quando quero

Consegui um emprego melhor. Passei no vestibular. Emagreci. Fiz as pazes com meu cabelo. Estou, como dizem, feliz. Afinal, mesmo sem essas coisas, por que não estaria? Não é assim que deve ser, sempre buscar a felicidade acima de tudo? Ninguém quer saber dos problemas de ninguém, e estou começando a não querer saber dos meus também. Não tem uma boa razão para estragar felicidades verdadeiras com seus pensamentos egoístas. Se não estiver feliz, finja que está.
Meu futuro tão sonhado finalmente deu sinal de que não está mais tão distante. Deve ter sido essa a troca pelo meu adorado passado, que ainda não tive coragem de largar. Não dá simplesmente para mesclar os dois, seria ou um ou outro, sem que eu pudesse opinar. Todos sabem muito bem o que eu escolheria, mas já se foi, já está perdido, não adianta eu insistir nessa dolorosa procura por recuperar o que nunca foi meu.

Eu só queria que você tivesse ficado um pouco mais para comemorar comigo minhas vitórias. Então acho que está tudo bem se eu fingir que está tudo bem. Né?

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Veronicas

I'm tired of my life
I feel so in between
I'm sick of all my friends
Girls can be so mean

I feel like jumping out
Everything's my way
Starting over new
Cause I'm not even there

Sometimes I wanna get away someplace
But I don't wanna stay too long
Sometimes I wanna brand new day
Try to fit in where I don't belong

Hook me up
I wanna feel the rain in my rair
Hook me up
Where should we go, I don't even care

Anywhere is good enough
Hook me up, hook me up

I'd like the lights turned out
The sound of closing doors
I'm not like other girls
Who always feel so sure

With everything made up
Of what they're gonna be
Sometimes I'm just a girl
Who's not so tired of me

Sometimes I wanna disappear someplace
But I don't wanna stay too long
Sometimes I'm feeling so alone
Tryna' fit in where I don't belong

Hook me up

sábado, 1 de maio de 2010

E lá vamos nós...

Um desespero nostálgico anda atrapalhando demais minhas noites. Percebo que antigas sensações, pensamentos, mágoas e desejos (pseudo-suicidas) estão retornando. Aos poucos, mas estão. Mudanças de humor repentinas, pensamentos confusos (que não se referem a nada nem ninguém, apenas existem), lágrimas sem motivos aparentes, e sinto que logo logo terei aquela estranha sensação de que planejar minha morte é apenas mais uma meta no fim do dia. Concluo que é perigoso me deixarem sozinha... principalmente em um apartamento no vigésimo andar, com uma vista fantástica da janela do meu quarto... Porque, além de eu ser notavelmente louca, essas manifestações frescurentas só ocorrem de noite, quando estou sozinha vendo TV. Eu sei o que pensam. "Anna, suicida, frescurenta, covarde, não faz nada pra mudar isso, se entrega às suas falsas frustrações e espera um consolo que ninguém vai dar. Repetiviva e previsível". Eu digo isso porque penso o mesmo. Mas é a única coisa que eu consigo escrever no meu blog... E no momento é a única coisa que eu consigo pensar. Estou, realmente, terrivelmente, exageradamente confusa. Em relação a MUITAS coisas. E cada uma delas com MUITO a se pensar, decidir, reavaliar... e eu sou uma só. Recorrendo ao meu universo isolado, covardemente carente de pena e repreensão em um único sentimento, digo que sou apenas uma garota de quase 18 anos que não sabe nada desse mundo, não sabe nada sobre as pessoas, não sabe nada sobre as coisas que a cercam, e principalmente não sabe nada sobre si mesma.
Ironicamente... eu poderia repetir as mesmas coisas a 4 anos atrás.